Entre as pautas reivindicadas estão a regulamentação da lei orgânica, promoção automática, paridade e integralidade, fornecimento de armamento e equipamentos de proteção individual
Presídio de Aquidauana / Divulgação
Em entrevista ao jornal O Pantaneiro, André Santiago, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso do Sul (Sinsap/MS), anunciou que a Polícia Penal do estado está se mobilizando para pressionar o governo estadual e deputados pela regulamentação de demandas consideradas urgentes.
Entre as pautas reivindicadas estão a regulamentação da lei orgânica, promoção automática, paridade e integralidade, fornecimento de armamento e equipamentos de proteção individual (EPIs), uniformes, reenquadramento funcional e reposição salarial.
Para chamar a atenção das autoridades, os policiais penais iniciarão uma operação padrão em todas as unidades penais do estado. “Não é uma greve, mas uma operação padrão, até para não cair na ilegalidade. É uma forma de reivindicar as demandas prioritárias da categoria,” explicou Santiago.
A operação padrão consiste no cumprimento rigoroso das normas previstas, como a proporção de dois policiais penais para cada cinco presos. Essa medida deve causar atrasos em diversas atividades, incluindo visitas, atendimentos ao público (como advogados e promotores), escoltas médicas e custódias hospitalares, que, segundo a lei, devem ser realizadas por quatro policiais por viatura.
Santiago destacou que todas as unidades penais do estado adotarão a medida simultaneamente para reforçar a cobrança ao governo e garantir avanços nas pautas da categoria. “É um movimento legítimo para que as nossas condições de trabalho sejam respeitadas e atendidas,” concluiu o presidente do Sinsap/MS.
A operação padrão tem o objetivo de evidenciar as dificuldades enfrentadas pela Polícia Penal e a necessidade de medidas urgentes para melhorar as condições de trabalho e a segurança tanto dos servidores quanto da população.
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