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A intervenção do governo federal, através dos leilões de Prêmio Equalizador pago ao Produtor (Pepro) e Prêmio de Escoamento de Produto (Pep), aliada à aceleração do ritmo das exportações brasileiras de milho pode ser apontada como razão para a sustentação do bom preço do cereal no mercado interno.


"Estas ferramentas de comercialização utilizadas pelo governo federal ajudam a direcionar parte da produção de milho para as exportações, o que acaba 'enxugando' internamente o mercado. Aí entra a lei básica de oferta e procura", explica o vice-diretor da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Carlos Dupas.


Já a alta demanda mundial pelo milho contribuiu para que as exportações, no mês de julho, atingissem o patamar mais alto já registrado na história da commoditie: 1,04 milhão de toneladas, de acordo com dados divulgados pela Céleres Consultoria.
Segundo os analistas da empresa, a valorização mais significativa do grão foi verificada na região Centro-Oeste. Em Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso, o milho teve alta de 9,5% sendo cotado a R$ 11,50 a saca. Em Rondonópolis a saca foi comercializada a R$13,00, o que representa alta de 8,3%. Em Mato Grosso do Sul, a saca do milho foi vendida a R$ 16,00, nesta quinta-feira, 16/08 (Fonte: CIMA-CEASA)


Países importadores
Segundo o vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel, o Brasil deve exportar em torno de 8 milhões de toneladas de milho, em 2007. "Embora a maior demanda americana pelo produto - para produção de etanol - esteja contribuindo para esse aumento nas exportações brasileiras, o Irã, tradicional importador de milho do Brasil, também se destacou neste cenário, tendo adquirido um volume significativo do produto".


Dados também divulgados pela Céleres Consultoria dão conta de que o volume de milho coprado por este país, no mês de julho, foi de 812, 68 mil toneladas, sendo seguido por Portugal e Coréia do sul que adquiriram 137,46 mil toneladas e 52, 25 mil toneladas, respectivamente.


Incógnita
Sobre a melhora na competitividade do milho brasileiro para as exportações em função da taxa cambial observada nos últimos dias, o vice-presidente da BBM demonstra cautela, embora reconheça que a curto prazo, isso realmente aconteceu.


"Antes de afirmar que essa tendência vai permanecer temos que lembrar que o que estamos presenciando é uma situação de exceção. Por quanto tempo isso vai se manter?", questiona Dupas, lembrando que a resposta a essa pergunta uma incógnita e que a taxa cambial ainda está longe de ser a ideal.

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