Médicos Sem Fronteiras: Matéria aborda como foi o atendimento à indígenas terenas de Aquidauana
Matéria da Revista Informação / Reprodução
Uma reportagem sobre o início do Covid-19 nas aldeias indígenas da região de Aquidauana foi destaque em uma revista dos Médicos Sem fronteiras, que tem circulação em São Paulo.
Na reportagem é possível destacar a preocupação nas aldeias indígenas terena, sobre a doença, “a população e os profissionais de saúde estavam mentalmente exaustos pelas perdas e pelo isolamento social, e com sequelas deixadas pela doença [..]” diz um trecho da reportagem.
Os Médicos Sem fronteiras, vieram para a cidade após o colapso que a doença causou nas aldeias, principalmente em pessoas mais velhas. Com a chegada os mesmos foram proibidos pela SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena) de entrarem nas aldeias e só conseguiram fazer isso após uma autorização de 15 dias.
Na época, 18 mortes foram registradas nas aldeias de Aquidauana e com o número de infectados só aumentava. O secretário nacional da SESAI na época, Robson Santos da Silva, surpreendeu comunidades ao barrar a entrada dos profissionais do programa MSF (Médicos Sem Fronteiras) na Terra Indígena Taunay Ipegue. Naquele momento haviam apenas 5 médicos para fazer o atendimento a todas essas aldeias.
Após a autorização foi definido um plano de atendimento com a equipe de saúde local, para que esses atendimentos seguissem, com isso 11 aldeias foram atendidas e até clinicas móveis foram montadas para que os índios recebessem todo o suporte adequado no enfrentamento da doença.
Boletim Epidemiológico
Há um óbito registrado por dengue e dois em investigação.
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