Piscicultores que industrializam o pescado processam o que sobra do filé e também a valiosa pele.
O aproveitamento de resíduos de peixes é recente no País, mas os apelos ambiental e econômico do negócio vêm estimulando piscicultores que também industrializam o peixe. É uma alternativa para não descartar os resíduos da industrialização no ambiente. Resíduos são a pele do peixe, as aparas que sobram do filé e a carcaça - ossos, vísceras, nadadeiras e cabeça. 'Tudo matéria-prima de qualidade, cujo aproveitamento é ecologicamente recomendável', diz a pesquisadora Rose Meire Vidotti, do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Pescado Continental, do Instituto da Pesca da Secretaria de Agricultura de SP.
Conforme o consultor Rubens Pimentel, diretor da distribuidora Couro Exótico, considerando que os resíduos representam 70% do peso do animal, o aproveitamento da pele aumenta em até 30% o rendimento econômico do peixe.
Nos curtumes, as peles são soldadas e viram mantas. Em tamanhos maiores, de 100 x 60 centímetros, são enviadas para indústrias de artigos de decoração, de roupas, calçados e acessórios e de móveis. Pimentel destaca que os peixes são provenientes de manejo sustentado e que o couro de peixe, considerado exótico, substitui as peles de cobra e jacaré.
Economia
Duas projeções diferentes, divulgadas nesta terça (14), apontam que a produção de grãos, leguminosas e oleaginosas devem superar a do ano passado, com índice entre 8% e 10%
Educação
O procedimento da matrícula é feito on-line
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