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Meio Ambiente

Seca se intensifica e avança pelo território de todas as regiões do Brasil

Somente Roraima registrou redução da área com seca, enquanto o fenômeno avançou em 15 estados e retornou a quatro estados nordestinos

Monitor de secas atualiza dados / Divulgação

Entre junho e julho, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno somente em Roraima, conforme a última atualização do Monitor de Secas.

No sentido oposto, em outras 15 unidades da Federação a seca se intensificou nesse período: Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Em outros quatro estados a seca voltou a ser verificada em julho: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

No aspecto de severidade, a seca ficou estável em cinco unidades da Federação: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Maranhão e Pernambuco. Somente dois estados seguiram livres de seca em julho: Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sul registrou a condição mais branda do fenômeno em julho, enquanto o Norte teve a situação mais severa, registrando seca extrema. Entre junho e julho, houve uma intensificação do fenômeno em todas as cinco regiões do Brasil.

Considerando a extensão da área com seca, o fenômeno se expandiu nos territórios de todas as regiões nesse período. O Sul teve a menor área com seca (21%) e o Centro-Oeste teve o registro do fenômeno na totalidade de seu território em julho.

Na comparação entre junho e julho, 15 estados registraram o aumento da área com seca: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Tocantins. Já em outros quatro estados a seca voltou a ser registrada: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Por outro lado, Roraima teve um recuo da seca. Em cinco unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Por sua vez, dois estados se mantiveram livres de seca em julho: Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Nove unidades da Federação registraram seca em 100% do território em julho deste ano: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Tocantins. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 5% a 98%.

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de julho, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. No total, entre junho e julho, a área com o fenômeno aumentou de 5,96 milhões para 7,04 milhões de km², o equivalente a 83% do território brasileiro.

Em Mato Grosso do Sul, a área com seca aumentou de 85% para 100% do estado entre junho e julho. É a maior área com seca em MS desde julho de 2022, quando houve seca em todo o estado

A seca se intensificou em Mato Grosso do Sul entre junho e julho com o avanço da seca grave de 11% para 34% do território do estado. É a condição mais severa no território sul-mato-grossense desde janeiro de 2023, quando houve seca extrema em 1% de MS. Com isso, o estado teve a condição mais severa do fenômeno em julho no Centro-Oeste

*Com informações da Assessoria da ANA.

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