Segundo revelou o Censo 2012, Miranda tem uma população de 25.595 habitantes / Fábio Pellegrini / Instituto SOS Pantanal
Localizada a 65 quilômetros de Aquidauana, a cidade de Miranda completa 235 anos de emancipação político-administrativa nesta terça-feira (16), sendo a segunda mais antiga do Estado de Mato Grosso do Sul.
De acordo com dados do IBGE, Miranda tem PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 257 milhões. A população da cidade é de 25.595 habitantes, em uma área de 5.478,825 km², conforme revelaram os dados do Censo 2012.
Com o objetivo de comemorar a data festiva, a prefeita Marlene Bossay (PMDB) elaborou uma extensa programação, que teve início no último dia 09 de julho com o Arraiá da Assistência Social. Nesta terça-feira, as atividades começaram às 05 horas com a alvorada festiva, seguindo com o hasteamento dos pavilhões nacional, estadual e municipal.
Ainda pela manhã houve a celebração de uma missa em homenagem à Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade, na Igreja Matriz.
A programação de aniversário também prevê um amistoso entre o Aquidauanense e a seleção de Miranda. Às 17 horas, na Praça Agenor Carrilho, será realizado o desfile cívico e escolar seguido do desfile de Bandas Marciais do município.
A partir das 21 horas, no Parque de Exposições, acontece o encerramento da Fecir (Feira Ecológica, Cultural, Indígena e Rural), com show pirotécnico e apresentação da dupla Kid e Kenner. A entrada é franca.
História
Fundada em 1778 a partir da construção do Presídio Nossa Senhora do Carmo do Rio Mondego, por determinação do governador-general Caetano Pinto de Miranda a mando do Capitão das Conquistas João Lemes do Prado. Seu nome inicial era Mondego, que depois formou-se o povoado.
Em 1835, o local passou a se chamar Nossa Senhora do Carmo de Miranda. Em 1857, Francisco Rodrigues do Prado (irmão do fundador do presídio) consegue por meio de lei provincial transformar a localidade em vila com o nome de Miranda, sendo uma homenagem ao ex-governador que iniciou a construção do presídio. Em 1865, o local foi destruído pelos paraguaios durante a Guerra do Paraguai. Com o progresso, a cidade foi reconstruída novamente. Em 1918, foi elevada à categoria de cidade.
Atualmente, suas principais atividades econômicas são a agropecuária, indústrias de cerâmica, turismo de pesca e ecoturismo. (com informações do Municípios MS)