Os servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) fazem uma paralisação por 24 horas nesta quinta-feira com objetivo de pressionar o governo federal a aprovar uma proposta favorável para aumento de salário e equiparação salarial entre os funcionários ativos e aposentados.
Nesta manhã, pelo menos 50 servidores se concentram em frente à sede do Incra e suspenderam as atividades. A intenção é pressionar o Governo devido à reunião que será realizada hoje entre alguns servidores e o Ministério do Planejamento, em Brasília (DF), para discutir as reivindicações da categoria.
Os servidores prometem retomar a greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, dia 17, caso o governo federal não apresente uma proposta favorável aos funcionários. Eles chegaram a ficar cerca de 80 dias em greve neste ano. A paralisação de hoje atinge as cidades de Campo Grande e Dourados, além de outras unidades do Incra em outros Estados do País.
Segundo Marcela Machado, presidente da Associação de Servidores do Incra, os funcionários cumpriram o acordo com o governo federal e suspenderam a greve por 15 dias, entretanto, não tiveram a pauta de reivindicações atendida. O Governo chegou a apresentar outra proposta que também foi recusada pelos servidores.
"Foi uma proposta muito ruim e não atendia as necessidade de todos os funcionários. A manifestação de hoje é um alerta para intimidar o Governo. Nós cumprimos nosso compromisso de suspender a greve, mas o Governo não cumpriu o dele", justifica Marcela.
Neste ano, os servidores do Incra fizeram várias manifestações para reivindicar equiparação salarial entre servidores ativos e aposentados, além de reajuste salarial para igualar o pagamento dos servidores do Instituto com os de outras categorias.