Reprodução Facebook
Há exato um mês Elciney Paiz Flores, busca por justiça aos culpados pela morte do filho e da esposa, grávida na época. Morador da aldeia Ipegue, ele procurou o Hospital Regional de Aquidauana, após a mulher apresentar sangramentos e fortes dores na região da barriga.
Ao O Pantaneiro ele contou que a mulher Ruth, que era pedagoga, estava grávida e no dia 12 de março deu entrada no hospital, foi atendida e então informaram que ela precisava ser encaminhada para a capital. Uma médica que acompanharia a família na viagem realizou um exame mais complexo e disse ao pai que não sentia os batimentos cardíacos da criança, e que era protocolo ouvir os mesmos para saber se a criança estava viva ou não.
Diante da situação, segundo Elciney, a equipe médica foi atrás de um operador de ultrassom, mas sem sucesso. Eles precisaram aguardar até o dia seguinte, quando o profissional chegou e realizou e exame, “Era tarde demais, ao fazerem os exames o coração do bebê já não batia mais e minha esposa precisou passar por uma cirurgia para a retirada da criança”, afirma.
Durante a cirurgia, ele a todo momento tentava saber se Ruth estava bem, ela chegou a ser transferida para o quarto, mas não resistiu e morreu. Ao pai, os médicos disseram que a mulher teve uma Pré-eclâmpsia e não conseguiram salvá-la.
Indignado, ele conta que no momento, buscou suporte em Deus e nos filhos, “busquei forças em Deus e nos meus filhos para aguentar esse momento”, contou.
À reportagem Elciney afirmou que mesmo após a morte da esposa e do filho, o hospital não deu suporte nenhum à família e um mês depois após o ocorrido ele busca justiça por negligência.
“Minha esposa e meu filho estariam vivos agora comigo aqui, se tivessem feito a ultrassom nela, naquele momento”, conta o pai devastado.
Nós conversamos com o assessor jurídico do Hospital Regional Doutor Estácio Muniz, o advogado Aluisio Caceres Paes, que disse que o hospital está tomando as devidas providências administrativamente para apurar se houve irregularidade ou não no caso.
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