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Uso de maconha entre britânicos cai após relaxamento de lei

O consumo de maconha entre os britânicos está em queda desde 2003, apesar da mudança da lei, em 2004, que reclassificou a planta como droga de classe menos perigosa e eliminou a pena de prisão para os consumidores, segundo indicam estatísticas divulgadas pelo Ministério do Interior da Grã-Bretanha.


A pesquisa anual sobre consumo de drogas realizada pelo ministério indica que a porcentagem de jovens entre 16 e 24 anos que disseram ter consumido a droga nos 12 meses anteriores caiu gradativamente nos últimos anos, de 26,2% no período 2002/2003 para 20,9% entre 2006 e 2007.


A proporção de pessoas entre 16 e 59 anos que dizem ter consumido maconha em algum momento de sua vida, porém, se mantém praticamente estável: 30,6% em 2002/2003 e 30,1% em 2006/2007.


O governo britânico havia mudado a classificação da maconha, em janeiro de 2004, passando a agrupá-la entre substâncias menos nocivas.


A droga, anteriormente agrupada na classe B, de substâncias consideradas de perigo médio, juntamente com anfetaminas e barbitúricos, passou a ser classificada na classe C, que inclui drogas consideradas menos perigosas, como os esteróides anabolizantes.


Com a reclassificação, os consumidores pegos fumando maconha passaram a ter a droga confiscada e recebem uma advertência, em vez de responder a processo criminal.


O argumento do governo, na época, era de que a mudança permitiria à polícia se concentrar no combate ao tráfico e ao uso de drogas como o crack, a heroína e a cocaína, classificadas na categoria A, de substâncias mais pesadas.


Mais cocaína


Os dados da pesquisa do Ministério do Interior, porém, indicam um aumento no consumo de cocaína desde que a mudança foi adotada.


Entre 2002 e 2003, 5,1% dos jovens entre 16 e 24 anos declararam ter consumido cocaína no ano anterior à pesquisa. Entre 2006 e 2007, esse percentual aumentou para 6%.


No mesmo período, entretanto, o consumo de outra droga de classe A, o ecstasy, caiu de 5,8% dos jovens pesquisados, em 2002/2003, para 4,8% entre 2006 e 2007.


Outras drogas consideradas pesadas, como crack, LSD e heroína, tiveram o consumo praticamente estável nesse período.


Em julho, o governo britânico encomendou a uma comissão oficial uma nova análise sobre a questão para a possível revisão da mudança de classificação da maconha, após notícias de que o mercado britânico estava sendo invadido por uma variedade mais forte da droga, conhecida como "super-skunk".

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