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Meio Ambiente

Veterinários já trataram 17 animais vítimas das queimadas em MS

Alguns animais não resistiram

Divulgação

Entre os dias 13 e 22 de setembro, 17 animais silvestres receberam atendimento da equipe de médicos veterinários do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), na sede em Campo Grande e na unidade móvel destacada para o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e região.

A maioria dos animais atendidos neste período sofreu ferimentos em decorrência das queimadas que atingem o Estado. Na unidade de Campo Grande passaram 12 animais, dos quais sete morreram e cinco estão em recuperação.

Os animais que não resistiram aos ferimentos são um preá (de Campo Grande), uma anta (de Rio Verde), um filhote de Jandaia (de Alcinópolis), um filhote veado campeiro (de Alcinópolis), um curiango (de Campo Grande), um macaco prego e um tatu.

Seguem em atendimento dois filhotes de arara, um veado campeiro jovem e um tamanduá mirim, de Campo Grande. E um gavião-asa-de-telha vindo de Rochedinho. A veterinária Aline Duarte, coordenadora do CRAS, explica que os animais silvestres vítimas de queimadas ficam muito debilitados pela desidratação causada principalmente pela fumaça e o calor. E em caso de filhotes a situação se agrava por terem perdido as mães e serem mais vulneráveis.

Unidade móvel do CRAS

A unidade móvel do CRAS enviada para o atendimento aos animais vítimas de incêndios florestais no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e região, atendeu cinco animais desde dia 13 de setembro. Dois morreram, dois seguem em atendimento e um já retornou à natureza.

Um filhote de gato mourisco e um filhote de cateto não resistiram aos ferimentos, enquanto dois filhotes de cateto foram atendidos e passam bem e um tamanduá mirim foi solto após receber tratamento. Além do atendimento emergencial aos animais feridos, a equipe do CRAS também prepara alimentação a base de frutas e verduras, que são levados aos locais que já estão livres do fogo, para auxiliar na recuperação das espécies sobreviventes, que já enfrentam escassez de alimento na mata.

Na região de Corumbá e Ladário a recepção contará com apoio da PMA (Polícia Militar Ambiental, onde será montado um centro de atendimento. Na região a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) disponibilizou a base de pesquisa na estrada-parque também para receber animais atingidos pelo fogo.

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