Invasão da Rússia no país vizinho faz dois anos hoje
Guerra na Ucrânia / Reuters
O futuro da guerra na Ucrânia, que completa dois anos neste sábado (24), será decidido não só nas batalhas, mas também nas capitais dos países do Ocidente e em outros locais distantes das linhas inimigas.
Conforme publicado pelo G1, o conflito não tem previsão de acabar. As forças ucranianas estão em posição defensiva, com pouca munição e foram obrigadas a recuar em algumas regiões do país. A capacidade do governo da Ucrânia de expulsar os invasores russos depende muito da ajuda militar, financeira e política de países do Ocidente.
A guerra começou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia e fez ataques pela terra, pelo ar e pelo mar. Embora não haja estatísticas fiéis, estima-se que pelo menos 500 mil pessoas morreram nos dois lados das trincheiras. O conflito expulsou de suas casas mais de 14 milhões de ucranianos — um terço da população — e mandou 6,5 milhões de refugiados para países vizinhos, de acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações.
Pacote de ajuda dos EUA tramita no Congresso
Articulado pelo presidente Joe Biden, um projeto de lei no Congresso dos EUA prevê uma ajuda de cerca de US$ 60 bilhões para a Ucrânia. O grosso desse dinheiro vai para apoio militar. É um valor muito importante para os ucranianos.
Jens Stoltenberg, o líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirma que a cada semana de atraso na aprovação deste projeto de lei, haverá mais gente morta na linha de frente na Ucrânia.
O texto foi aprovado no Senado, mas na Câmara dos Deputados há problemas. Os membros do Partido Republicano, de Donald Trump, são contra a medida. O líder da casa, Mike Johnson, não coloca o projeto em pauta. Trump e Biden são os principais candidatos das eleições americanas de novembro.
Estoque de munição
Nos últimos meses, a guerra se tornou uma batalha de artilharia. Os lados estão trocando milhares de tiros todos os dias.
Ao longo do ano passado, a Ucrânia tinha mais munição do que a Rússia, mas agora a situação mudou. Os russos aumentaram a produção de munição e começaram a importar da Coreia do Norte e do Irã.
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