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Gaeta, Antônio Gonçalves, Carneirinho, José Ferreira e Flávio Gomes / Divulgação

Toda cidade abriga figuras populares de destaque. Não que sejam intelectuais, cheios de dinheiro, de vida política de destaque ou benemérita. São pessoas simples, de comportamento incompreensível ou até reprovável. Mas, sem dúvida, são admiradas pela vida que levam.
 
Dois exemplos. De Anastácio a figura que desfilava pelas ruas batendo uma lata – era o admirável Bate-Latas. Em Aquidauana, pelas ruas, a estacionar seu carro imaginário, de ré, – qual marca ou cor??? – o enigmático Touro.
 
   Essas duas admiráveis figuras, respeitadas até, se foram, desapareceram na fumaça do tempo!
 
A ferrovia NOB deu a Aquidauana um grande número de pessoas admiráveis, notadamente no futebol e na alegria. Focalizaremos aqui o animador “seo” Ovidio, sempre de bom humor e de bem com a vida. Sempre a convidar as pessoas para também compartilhassem de suas alegrias.
 
Seguro e confiável tinha também o “seo” Flávio Gomes com a sua tranquilidade sempre se desdobrando na portaria dos clubes.
 
O Noroeste – clube movimentadíssimo, fechou suas portas e os dois – Ovidio e Flávio passaram primeiro pelo Clube do Mané Xexéu, na esquina das ruas Oscar de Barros e Bichara Salamene.
 
Os três arlequins vieram a se encontrar novamente no CAPOP do respeitado Gaeta. Juntos – Ovidio, Flávio e também com a participação do “Rei da Noite”, o respeitado Antonio “Português” Gonçalves, por muito tempo animaram o CAPOP com noitadas musicais.
 
Sempre achamos que os clubes populares deveriam ser incentivados porque nos finais de semana aqueles que trabalham durante toda semana, têm direito a se divertir com um “forrozão” com bastante alegria e animação ao som de polcas, chamamés e marchas.
 
Restou em Aquidauana o Taboca e em Anastácio o Cambaru  e a chácara Cintra que oferecem noitadas musicais.
 
Antônio Português era o “Rei da Noite.” Cabia a ele, desde as primeiras horas da noite, transportar em seu Chevette as damas que iriam animar os bailes. Elas não pagavam ingresso e eram muito estimadas. Bem vestidas e perfumadas, eram muito bem tratadas por todos.
 
 
De madrugada, o “Rei da Noite” as devolvia para suas residências. E assim as noitadas se sucediam.
 
Hoje, nada disso existe mais. O salão amplo do CAPOP se transformou em uma oficina, as noites são silenciosas e tristes. Os arlequins desapareceram – tudo emudeceu!
 
Ovidio e Flavio Gomes foram primeiro. Recentemente, no início do ano, quem desencarnou em Campo Grande foi o ”Rei da Noite”  Antônio Português deixando viúva, e os filhos Ademir Jiló (Príncipe da Noite), Ademira e Cristiani.
 
Os três arlequins devem ter se encontrado no céu e talvez estejam organizando um bailão para este sábado próximo ao lado do festeiro São Pedro!!!
 
Inesquecíveis.

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