O câncer de mama é uma das doenças que mais causa a morte de mulheres, em todo o mundo. Algumas das últimas estatísticas apontam para um aumento crescente na sua incidência, em determinados países. Esse fato talvez seja decorrente da maior promoção para se realizar exames de triagem, permitindo seu diagnóstico precoce.
Em virtude desses fatos, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, propuseram um estudo para descobrir se o uso dos antiinflamatórios não-esteroidais, como por exemplo o AAS, poderia ser um fator de proteção contra o desenvolvimento dessa doença. A revista médica American Journal of Epidemiology apresentou os resultados alcançados por esses cientistas.
Durante o período de 1996 a 1998, os autores procuram estudar a associação entre o uso dos antiinflamatórios e o risco de câncer de mama. Curiosamente, os investigadores observaram que as mulheres que usavam os antiinflamatórios por um longo tempo, como aquelas que possuem artrite, tiveram um risco muito menor de desenvolver câncer comparativamente às que nunca usaram ou utilizaram por um curto período.
Os pesquisadores observaram, por exemplo, que aquelas mulheres que utilizaram esses medicamentos por sete anos ou mais, o risco para o câncer foi significativamente reduzido. Essa associação, entre os antiinflamatórios não-esteroidais e a diminuição do risco de câncer de mama, foi observada inclusive entre aquelas mulheres que eram tabagistas - um fato interessante, visto que fumar aumenta as chances de se desenvolver câncer de mama. Novos estudos sobre o tema deverão ser realizados em breve.
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