Na era dos movimentos "zens", cada vez mais, surgem adeptos à alimentação saudável, praticantes de atividades físicas e almejantes da qualidade de vida. Tantas preocupações com a saúde e estética fazem surgir a questão, será que sobrou espaço também para a mente? Constantemente, entramos em uma rotina cercada de tarefas mecânicas que, muitas vezes, nos impedem de exercitar o nosso bem mais precioso: o cérebro.
Esquecemos as chaves, as datas, os compromissos... Lemos a mesma frase de um livro ou voltamos o filme para poder entender o enredo. A justificativa é simples. Com tantas atribuições ao nosso dia-a-dia, não temos tempo para nos concentrar em uma só tarefa, nem sempre prestamos atenção e, consequentemente, não memorizamos todos os nossos atos. E, com o passar do tempo, a tendência é só piorar! Isto, é lógico, se não tivermos alguns cuidados com a nossa saúde mental.
A nossa fonte mais importante de energia é fornecida pelos alimentos e, partindo do princípio de que o cérebro é o órgão que mais gasta energia no nosso corpo, alimentá-lo bem é fundamental. Desta maneira, o ditado "você é o que você come" também vale para o seu rendimento intelectual. E para alimentar bem a mente, as vitaminas são essenciais. Para começar, as que possuem efeitos antioxidantes oferecem grandes benefícios. Dentre elas, a vitamina "C", encontrada nas frutas cítricas e nos vegetais verdes, a "A", obtida na cenoura, no pêssego e espinafre, e a "E", no azeite, pão integral e nos legumes.
Entre os nutrientes cerebrais, também há a vitamina B12, advinda dos lácteos, peixes e carnes, que é muito importante para a formação da mielina, uma espécie de capa-protetora dos neurônios. Já a gordura, que forma 60% da massa cerebral, também é essencial. Neste caso, as fontes de ômega 3, encontradas em peixes como o salmão, o atum e a sardinha, são excelentes.
Uma substância que tem comprovado ótimos resultados em relação a memória é a lecitina de soja. Apresentada em forma de complemento dietético, que possui efeito de estimular a produção de mielina, a lecitina é um pó que pode ser consumido antes das refeições ou misturada com as próprias.
Existem também algumas medidas naturais para estimular a saúde mental, por meio da fitoterapia. Folha de uma árvore asiática, o Ginkgo Biloba é rico em flavonóides e outros agentes que protegem o organismo de doenças cardiovasculares e melhora a circulação sanguínea, inclusive a do cérebro. Alguns estudos têm observado que a ingestão contínua da planta protege as funções mentais da deterioração progressiva que costumam sofrer.
O coreano Ginseng também aumenta a capacidade de concentração e, consequentemente, melhora as funções da memória. A raiz atua no hipotálamo e nas glândulas pituitária e adrenal com a finalidade de fortalecer o sistema imunológico, além de combater os radicais livres e o stress - o grande vilão da saúde mental.
O stress pode ser considerado o pior inimigo do organismo porque, quando presente, ele produz o cortisol, um hormônio que danifica, entre outras funções, as células cerebrais. Desta maneira, para se viver bem, a tranqüilidade deve ser sempre estimulada. Executar tarefas com calma, assim como exercitar o corpo, a mente e, principalmente, tirar as coisas desagradáveis do seu dia-a-dia garante uma boa saúde mental!
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