Aumento da poluição exige cuidado redobrado com o ar-condicionado

A poluição em São Paulo e outras centros urbanos, agravada pelo clima seco e a ausência de chuva em agosto e boa parte de setembro, pode ter deixado em estado precário muitos sistemas de ventilação ou de ar-condicionado de prédios e escritórios. No caso específico da capital paulista, a situação é mais grave. São 5,8 milhões de carros na cidade. Com a volta do calor, é natural que os sistemas de refrigeração voltem a operar a todo vapor, o que torna imprescindível uma varredura nos tubos de ar.

Tosse, irritação nos olhos, nariz e garganta são reflexos da baixa umidade e altas temperaturas. O índice ideal é de 60% de umidade no ar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). São Paulo chegou a registrar, no mês de setembro, taxas de 12% - índice comparável a de locais secos e áridos.

A manutenção e limpeza dos sistemas de ar-condicionado residenciais, comerciais e automotivos é essencial à saúde dos usuários. Um aparelho sujo e mal regulado, além de se tornar um grande proliferador de doenças, diminui ainda mais a umidade do ar em ambientes fechados. Entre as doenças decorrentes da sujeira instalada no ar-condicionado estão sinusite, rinite, otite, amigdalite, faringite, bronquite, pneumonia, asma, gripes e resfriados.

"A manutenção freqüente do ar-condicionado diminui o risco de doenças respiratórias e evita a contaminação do ar no ambiente de trabalho", afirma o empresário Assis Francisco da Silva, da Air Shield. "As pessoas não fazem idéia da sujeira que se acumula nos tudos de ar", conclui. Além de realizar manutenção e limpeza para ar-condicionado, a empresa também desenvolve tecnologia. Seu "air shield" é um produto que permite realizar uma profunda higienização e assepsia do equipamento, eliminando ácaros, fungos e bactérias, agentes causadores dos sintomas alérgicos. Sem riscos para a saúde ou necessidade de mão-de-obra especializada, o "air shield" não é tóxico, não tem cheiro, é biodegradavel e homologado pelo Ministério da Saúde (Anvisa).

Veículos
Outra novidade da "air shield" é a Base Móvel de Higienização Automotiva, que consiste na colocação de um endoscópio ligado ao um monitor para visualizar a serpentina da caixa de distribuição do ar-condicionado do carro. Assim, a sujeira pode ser visualizada na tela. Em seguida, é introduzida uma sonda para a aplicação do "air shield". A operação é finalizada com a retirada dos resíduos pelo dreno do equipamento do carro. A grande vantagem do sistema, além do preço mais baixo do que as alternativas do mercado, é a sua agilidade: a limpeza completa leva cerca de 40 minutos e custa R$ 60.

Atualmente, no mercado só existem duas maneiras de realizar a limpeza do ar-condicionado do veículo. Em uma, um vaporizador é introduzido nas saídas de ar-condicionado na parte interna do carro, processo que demora cerca de 3 horas e custa em média R$ 80. Em outra, mais demorada e mais cara, o filtro é retirado para a lavagem. Esse processo demora de dois a três dias e chega a custar R$ 200,00.

A invenção da empresa Air Shield, batizada de Base Móvel de Higienização Automotiva, começou a surgir quando o empresário Assis Francisco da Silva teve de fazer uma endoscopia. "Trabalho com a manutenção de ar-condicionado há mais de 20 anos e pensei que, se pudesse ver a sujeira acumulada no equipamento, o processo de limpeza seria facilitado", explica Assis. "Isso sem contar que as imagens que impressionam o proprietário do veículo. As pessoas não fazem idéia da sujeira que se acumula no ar-condicionado", afirma.