Quatro pacientes estão internados no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande contaminados pela bactéria enterococcus sp. Documento obtido com exclusividade pelo Midiamax, datado do dia 20 deste mês, confirma o resultado da cultura que comprova a contaminação de um dos pacientes.
Segundo informações de funcionários que preferiram não se identificar, a bactéria foi constatada no CTI (Centro de Tratamento Intensivo), onde estão internados oito pacientes, e enfermaria do hospital. Há a suspeita de que uma paciente tenha morrido em decorrência de problemas agravados pela contaminação pela bactéria. O HU já solicitou laudos para confirmar se há mais pacientes contaminados.
Funcionários denunciaram ao Midiamax que o Hospital não estava adquirindo materiais de proteção individual suficientes, fato que teria contribuído para a proliferação da bactéria, que é transmitida através do contato físico. Eles informaram que, apesar da suspeita da bactéria desde o dia 15 deste mês, somente após a confirmação do laudo os pacientes foram isolados.
Os funcionários informaram que estavam faltando capotes (aventais) descartáveis para os profissionais. Eles também se queixam que, durante a greve, a lavanderia foi fechada e os profissionais tinham que levar os jalecos e roupas usadas durante os procedimentos hospitalares para serem lavadas em casa.
Depois desta confirmação, segundo funcionários, a direção do HU fez uma compra em caráter emergencial de vários produtos de proteção individual para os profissionais que atuam no hospital. Nesta semana, o presidente do Sista Sista (Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado de Mato Grosso do Sul), Lucivaldo Alves, já tinha denunciado a falta de medicamentos e de materiais no Hospital. Em alguns casos, segundo Lucivaldo, chegou a faltar luvas e soro fisiológico.
A reportagem tentou entrar em contato com a direção do hospital, mas foi informada que hoje não há ninguém para falar a respeito do assunto, pois o plantão administrativo que está hoje no HU pode responder apenas pelas questões internas.
Hospital Regional
Em maio deste ano, quase 20 pacientes foram contaminados pela bactéria enterococcus faecalis no Hospital Regional. Eles ficaram isolados e a direção do hospital, como medida preventiva, restringiu o atendimento na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Neonatal e pediatria do hospital, além de suspender temporariamente a realização de cirurgias eletivas.
A bactéria teria provocado a morte de um bebê vindo da cidade de Jardim no dia 10 de maio. Depois desse caso, o médico Silvio Mayolino chegou a confirmar a morte de mais dois bebês em decorrência da contaminação pela bactéria, entretanto, os fatos foram negados pela direção do hospital.
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