Estava tudo armado. Ivan (Bruno Gagliasso) encheu os ouvidos de Bebel (Camila Pitanga) contra Olavo (Wagner Moura) pra que ela se vingasse revelando todos os seus podres. Falou tanto e tão bem que a convenceu. E lá se foi Bebel até o hotel Duvivier, pronta para invadir a sala e alterar o rumo da história. Se contasse o que sabe, Olavo poderia dizer adeus ao cargo de diretor de operações e a todos os outros sonhos... Mas ela não invadiu sala nenhuma e Olavo acabou eleito.
Ao chegar ao hotel, Bebel dá de cara com Alice (Giovana Guinle): "Veio fazer o que aqui? Cliente novo?", diz a loira. Bebel tenta ignorar. Parte pro elevador, decidida. Entra, mas Alice entra também. Alice tenta brecar o elevador, ameaça chamar a polícia, mas elas continuam subindo, subindo. A porta se abre.
Estão a uma distância mínima da sala onde acontece a votação. Alice perde as estribeiras, começa a berrar. Sheila, atônita, recebe a ordem de chamar Fred. Vem o mauricinho desabalado. Mas antes que ele chegue, Alice solta seu veneno mais eficaz, sua arma secreta: a palavra. E a usa para atingir o ponto fraco de Bebel. O que diz mexe com os brios dela:
"Mulherzinha covarde, vingativa e vulgar... Quer destruir o Olavo só porque está com dor de cotovelo". Alice vai falando, falando e, aos poucos, Bebel vai vestindo a carapuça. Sim, ela quer destruir Olavo, o homem que ama, só porque perdeu. É baixa, mesquinha, pobre de espírito...
As palavras da descolorida são eficientes. Súbito, Bebel vai ficando zonza, zonza: "Tá tudo preto, rodando". Até que despenca. Quando acorda, mais tarde, na sala de Fred, já não tem ânimo pra nada. Depois de recuperar-se da queda de pressão, Bebel só tem vontade de voltar pra casa, sumir. Desistiu de arruinar a vida de Olavo. A Fred, e só a ele, Bebel confessa o motivo: não seria capaz de destruir os sonhos do homem que ama.
Educação
Na segunda e terça-feira, 7 e 8, será possível recorrer e corrigir dados da inscrição
Segurança
Evento é um procedimento de praxe na véspera da eleição
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