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Britânicos descobrem nova técnica contra hipertensão

Cientistas britânicos afirmam ter descoberto um novo método para regular a pressão sangüínea. A novidade pode abrir caminho para a criação de medicamentos para o combate a derrames e ataques cardíacos.


Um em cada quatro adultos britânicos sofre de pressão alta e, apesar dos medicamentos poderosos no mercado, poucos conseguem chegar aos níveis ideais.


O caminho encontrado pela pesquisa do King's College, de Londres, envolve um processo chamado oxidação, segundo a revista científica "Science".


Até o momento, a oxidação costuma ser mais associada a problemas do que a soluções. Radicais livres e oxidantes, como peróxido de hidrogênio, podem causar danos às células. Mas eles também têm papel importante no funcionamento normal das células.


A proteína quinase G (PKG) é uma importante proteína em todos os tecidos e no sistema cardiovascular. Ela tem um papel fundamental na regulação da pressão sangüínea.


O óxido nítrico produzido dentro dos vasos sangüíneos é conhecido por sua importância crucial no processo. Joseph Burgoyne e seus colegas no King's College desenvolveram uma técnica em que a proteína PKG pode ser regulada de forma independente do óxido nítrico.


Eles descobriram que oxidantes como peróxido de hidrogênio geram uma ligação entre dois aminoácidos que, por sua vez, ativa a PKG. Isso, então leva à queda da pressão sangüínea.


"A pesquisa pode levar ao desenvolvimento de medicamentos que ativam esse novo caminho", afirmou Philip Eaton, que liderou a equipe de pesquisa.


Os pesquisadores agora planejam explorar o papel dessa nova técnica nos eventos que levam a um ataque cardíaco.


"A pesquisa é animadora. Primeiramente, a nova descoberta abre oportunidades para a criação de novos medicamentos contra a hipertensão", disse o professor Jeremy Pearson, diretor médico associado da organização britânica British Heart Foundation, que financiou a pesquisa.


"E, segundo, o mecanismo fornece novas informações sobre como o estresse oxidante afeta células e tecidos. Estresse oxidante não apenas altera o fluxo sangüíneo como afeta a habilidade do coração de se contrair e está envolvido em uma grande variedade de problemas inflamatórios", acrescentou.

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