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Cientistas identificam bebê que morreu no Titanic

Uma criança que tinha sido identificada por meio de exames de DNA, décadas depois de sua morte no naufrágio do transatlântico Titânica, recebeu nesta quarta-feira (1) sua verdadeira identidade.


O menor de idade tinha sido identificado primeiro como um finlandês de 13 meses, mas agora os cientistas corrigiram o erro e confirmaram que se trata de um menino inglês de 19 meses.


O bebê foi encontrado sem vida flutuando nas águas do Atlântico Norte, seis dias depois do Titanic afundar, em 15 de abril de 1912.


No desastre marítimo, causado pela colisão do navio com um imenso iceberg, mais de 1.500 pessoas, entre passageiros e membros da tripulação, morreram.


O Titanic tinha partido do porto de Southampton, no sul da Inglaterra, e tinha como destino a cidade de Nova York.


Após exames de DNA em 2002, os cientistas declararam ter identificado a criança, inicialmente tida como Eino Panula, já que seu DNA coincidia com o de uma família na Finlândia.


Mas geneticistas canadenses desmentiram essa conclusão e afirmam agora que o menor tinha 19 meses e se chamada Sidney Leslei Goodwin.


Os Goodwin, originários do norte da Inglaterra, viajavam no Titanic e planejavam começar uma nova vida nos Estados Unidos.


"É muito fácil dizer que alguém se equivocou, mas assim funciona a ciência, que sempre modifica suas idéias e teorias", declarou Ryan Parr, responsável pela pesquisa realizada pela Lakehead University de Ontário, no Canadá.


"A evidência foi bastante conclusiva agora", acrescentou.


Os cientistas utilizaram a dentadura da criança para reduzir as possibilidades de candidatos.


Depois de vários exames do HVS1, um tipo de mitocôndria da molécula de DNA, os cientistas desmentiram o vínculo com a família finlandesa Panula.


O corpo do bebê foi enterrado junto com outras 1.500 vítimas do Titanic em um campo de Halifax, na Nova Escócia, Canadá, com uma lápide dedicada "à criança desconhecida".


Esse bebê se tornou o símbolo de todas as crianças que morreram no desastre marítimo.


Após ser identificado pela primeira vez, a família Panula viajou da Finlândia para participar de uma cerimônia muito divulgada pela mídia local.


Embora os Goodwin tenham sido informados do erro, ainda não se sabe se eles planejam visitar o cemitério canadense.

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