Chuva e alta temperatura foram o suficiente para detonar novos casos de dengue em Dourados. Segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), só na primeira quinzena de outubro foram oito notificações contra duas em todo mês de setembro. O índice de infestação muito acima de 1%, tolerado pela Organização Mundial de Saúde, e a confirmação de laudo positivo no Canaã I e outros suspeitos em bairro circunvizinhos anunciam o advento de uma onda epidêmica para o final do ano.
Entre os locais de maior risco estão o Canaã II, com 5,6% de infestação do Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue, seguido pelo Jardim Haydè, com 1,45%. Para tentar barrar o avanço da doença, o Comitê municipal contra a dengue, vai iniciar uma série de mutirões. O primeiro acontece neste sábado, na Vila Cachoeirinha, onde serão vistoriados 1.279 imóveis em 49 quadras. No dia anterior, a população vai receber sacos descartáveis e será informada que deve deixar na frente das casas todo material que acumule água.
Sete caminhões da prefeitura foram disponibilizados para recolher tudo. De acordo com a coordenadora do CCZ, a bióloga Magda Fernandes, caso chova a campanha será adiada. No entanto, ela alerta que os proprietários devem começar a providenciar a limpeza dos quintais e terrenos baldios. A Lei da Dengue vai começar a notificar quem sujar a cidade. A doença que este ano acometeu cerca de 75 mil no Estado até agora e matou três em Dourados, provoca sintomas similares a outras viroses: febre, mal estar, dor nas articulações e olhos, diarréia, entre outros. Medicamentos à base de ácido, não devem ser utilizados se houver suspeita de dengue, porque favorecem quadros hemorrágicos que podem matar.
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