Os transtornos alimentares são enfermidades psiquiátricas, pautadas pela mudança patológica dos hábitos dietéticos. As formas mais proeminentes do distúrbio são a anorexia e a bulimia nervosas, doenças que acarretam piora significativa na qualidade de vida do indivíduo acometido. Os transtornos alimentares podem cursar com complicações nutricionais importantes, culminando num estado de caquexia e elevado risco de morte, quando inadequadamente abordados.
Sabe-se que as situações de estresse estão associadas a atitudes de perfeccionismo e hábitos alimentares pouco saudáveis, em mulheres. Um grupo de investigadores do Reino Unido desenvolveu uma pesquisa publicada na revista Eating and Weight Disorders, em Junho de 2007, na qual avaliaram a relação entre o estresse emocional e o risco de surgimento dos transtornos alimentares em mulheres.
Participaram do estudo 42 estudantes universitárias. As voluntárias foram submetidas a avaliações do estado de ansiedade, atitudes de perfeccionismo e hábito alimentar, diante de situações de estresse emocional, bem como durante as atividades cotidianas.
Os resultados divulgados revelaram, que as situações de estresse emocional, se associaram com maior risco de aparecimento dos distúrbios alimentares. As atitudes de perfeccionismo e os estados de elevada ansiedade, também estavam presentes nas mulheres sob estresse emocional.
Os autores concluem que o estresse emocional atua como fator de risco para a instalação de distúrbios alimentares. Os indivíduos, sob risco, devem ser precocemente identificados e submetidos a programas de intervenção, a fim de impedir o surgimento de complicações.
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