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Gordura abdominal duplica o risco de demência em mulheres, aponta estudo

Mulheres que com gordura acumulada ao redor da cintura na meia idade são duas vezes mais propensas a desenvolver demencia na velhice, diz novo estudo da faculdade de medicina da Univesidade de Gothenburg, Suécia. O estudo, liderado por Deborah Gustafson, e publicado no periódico Neurology se baseou e um estudo amplo que começou no final da década de 1960 e acompanhou mais de 1.500 mulheres entre 38 e 60 anos e detalhou a saúde e hábitos de vida das participantes.


"Qualquer um que tenha muita gordura abdominal na meia idade tem um grande risco de morrer de doenças do coração e de acidentes vasculares cerebrais (AVC)", diz a pesquisadora. "E se não há um acompanhamento adequado o risco de desenvolver demência a partir dos 70 anos é muito grande."


A média de idade das participantes que desenvolveram demência - 161 indivíduos no final do estudo de mais de três décadas - foi de 75 anos. Mas apesar do estudo ser conclusivo sobre o fato da gordura abdominal ter relações como a doença, não houve concenso sobre um índice de massa corporal (IMC) exato que alertasse para o problema.


"Outros estudo mostraram que um alto IMC também é ligado ao risco de desenvolvimento de demência, mas não foi o caso de nosso estudo", diz Gustafson. "Talvez isso tenha a ver com a baixa quantidade de mulheres com sobrepeso ou obesiadade entreo s indivíduos escolhidos para a pesquisa", explica.


No Brasil, demência atinge 38% dos pacientes com idade avançada


Os sintomas mais comuns de demência são o alto índice de esquecimento, piora na fala e problemas de cognição e orientação. É uma condição que pode afetar as faculdades mentais e é mais comum nas pessoas idosas. Na Suécia (pais onde foi feito o estudo) a incidência do quadro é demência atinge 7% da população na faixa dos 65 anos e quase 20% dos idosos com mais de 80 anos.


No Brasil, uma pesquisa no estado de São Pualo, feita pela USP, apontou uma média de 6,1% para a faixa de idade que ia de 65 a 69 anos e que pode atingir mais de 38% nos idosos na faixa dos 80 anos.


"A gravidade do problema atual e a magnitude que certamente atingirá nas próximas décadas têm mobilizado a sociedade brasileira em seus diversos níveis", explica Ricardo Nitrini, professor associado do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).


Entretanto o país não possui uma metodologia muito desenvolvida e não se tem um número nacional confiável. / com informações da University of Gothenburg

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