Poluição e vida agitada pioram rinite alérgica

Em sua publicação de setembro deste ano, a revista médica Allergy traz um artigo a respeito da influência de fatores ambientais e psicológicos, no desenvolvimento da rinite alérgica ou no agravamento de seus sintomas. A publicação foi baseada em um estudo produzido por pesquisadores alemães, da Universidade de Cologne, Alemanha.

Segundo os autores, os sintomas da rinite alérgica, tais como a constante coriza, os espirros, a cefaléia, o mal estar, entre outros, consistem em fatores que agravam a qualidade de vida de quem possui essa doença, especialmente se em graus mais severos.

Atualmente, os números de casos de rinite, assim como de outras doenças alérgicas, estão aumentando. Em virtude disso, os pesquisadores buscaram avaliar se esse fato, assim como o agravamento dos sintomas, poderiam estar associados ao maior índice de poluentes atmosféricos e aos hábitos estressantes do dia-a-dia.

Conforme observado pelos investigadores, a constante emissão de poluentes derivados do petróleo parece estar relacionada a uma maior sensibilização do organismo, propiciando o desenvolvimento de manifestações alérgicas. Não somente a exposição a esses fatores fora de casa, mas as mudanças dentro do ambiente do lar, também parecem estar influenciando negativamente no surgimento da rinite, como o fumo, as mudanças na alimentação e a criação de animais exóticos.

De acordo com os resultados do estudo, os autores acreditam que o primeiro passo para um bom tratamento é tentar mudanças no estilo de vida que diminuam a exposição a poluentes e agentes causadores de alergia - uma estratégia segura e eficaz de controlar a rinite.

Fatores psicológicos possivelmente possam estar associados à piora dos sintomas da rinite e de outras doenças alérgicas, os pesquisadores acreditam que mais estudos deverão ser realizados para o esclarecimento dessa questão.