A Repromasul (Associação dos Doentes Renais Crônicos e Transplantados de Mato Grosso do Sul) volta a constatar o drama da falta de dois tipos de medicamentos para atender os 350 pacientes em Mato Grosso do Sul, conforme denuncia o presidente da entidade, Gesivaldo Carlos.
Ele ressalta que estão faltando os medicamentos Cellcelt 500 mg e o Imuram e que no dia 10 do mês passado a entidade precisou acionar o MPE (Ministério Público Estadual), para garantir os medicamentos, mas que só garantiu o fornecimento por 20 dias, deixando os pacientes sem os medicamentos desde o dia 30 de agosto.
Gesivaldo conta que a entidade possuía um estoque de 1.500 comprimidos, através de doações, mas que até esses remédios já acabaram. Ele Ressalta que os renais crônicos e transplantados precisam tomar em média dois compridos de cada medicamento por dia e o Cellcept por exemplo, custa R$ 900,00 a caixa com 50 comprimidos e o Imuram custa R$ 200,00 a caixa com 30 compridos, o que supriria a necessidade de apenas 15 dias.
Ele explica ainda que se o paciente ficar sem tomar a medicação diária pode ir a óbito. Dos 350 pacientes, 20% vem de cidades do interior para buscar a medicação e devido à falta do remédio, são obrigado a levar a medicação fracionada.
A coordenação da Casa da Saúde foi procurada pela reportagem, mas foi informada que não daria entrevista e que qualquer informação somente com a assessoria de imprensa do governo do Estado.
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