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Uso de drogas intravenosas é principal forma de contágio de aids no mundo

Pessoas que consomem drogas intravenosas foram as mais infectadas pelo vírus HIV na Europa Oriental e na Ásia Central. Segundo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids) de 2006, na Europa Oriental e na Ásia Central, duas em cada três infecções por HIV devem-se ao uso de seringas não esterilizadas, usadas para o consumo de drogas. A proporção equivale a cerca de 67% do total de infecções pelo vírus HIV na região.


Na Europa Ocidental e na Central, 740 mil pessoas estavam infectadas com o vírus da aids em 2006. A doença é fatal e atinge o sistema imunológico a ponto de tornar mortais infecções corriqueiras, como a gripe. Já na Ásia Central, havia no mesmo ano 750 mil pessoas infectadas com o vírus. Os profissionais do sexo representavam 5% do total de infecções nessas regiões.


Já os países da América Latina estão em segundo lugar no ranking das regiões que apresentam elevado número de pessoas infectadas com o vírus HIV em decorrência do consumo de drogas intravenosas. Ao todo, a América Latina tem 1,7 milhão de pessoas infectadas pelo vírus HIV. Destas, 19% contraíram o vírus usando drogas intravenosas e 26% em relações homossexuais entre homens.


Na Ásia Meridional e Sul-Oriental (excluída a Índia*), os clientes de profissionais do sexo são os mais infectados pelo vírus. Dos 7,8 milhões de pessoas infectadas, 40% contraíram o vírus tendo relação sexual com profissionais do sexo sem usar preservativo. De acordo com o relatório, apenas 6% da população contraiu o vírus usando drogas intravenosas.


O relatório diz que é necessário trabalhar formas de prevenção nos setores da sociedade que apresentam elevado número de pessoas infectadas. De acordo com o relatório, há "necessidade de centrar estratégias eficazes de prevenção e tratamento em grupos de população que correm mais risco de adquirir infecções".


Um estudo realizado no Brasil constatou que 37% dos consumidores de drogas intravenosas da Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo eram soropositivos. Segundo a pesquisa, tais casos de infecção estavam associados ainda à prisão dessas pessoas e ao fato de elas terem tido relações sexuais com outros homens. De acordo com o relatório da Unaids, no Brasil, "as infecções por HIV contraídas por meio de drogas intravenosas têm diminuído muito, pois há uma redução no uso de seringas não esterilizadas.

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