Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) começou a fazer, em caráter experimental, um transplante de medula óssea com células-tronco da mãe ou do pai, tipo realizado em poucos centros no mundo. O transplante haploidêntico, ou seja, onde a compatibilidade é de apenas 50%, é uma alternativa para o tratamento de leucemias agudas, quando não há doador compatível, nem tempo para esperar que surja um.
O imunologista Julio Cesar Voltarelli, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), disse ontem, no 13º Congresso Internacional de Imunologia, no Rio, que os primeiros resultados mostram que a técnica ainda precisa ser aperfeiçoada, mas é viável.
A compatibilidade é medida pelo exame de HLA (Antígenos Leucocitários Humanos), que são moléculas responsáveis pelo reconhecimento de substâncias do organismo. As características genéticas do HLA, presentes na superfície das células humanas, são herdadas metade do pai e metade da mãe.
No caso de leucemias, o melhor doador é um irmão com HLA idêntico, o que se torna cada vez mais difícil de encontrar, já que as famílias estão menores. No caso dos transplantes haploidênticos, cresce o número de pacientes com pai ou mãe vivos, mas o risco de rejeição e infecção aumenta. O objetivo do grupo agora é chegar a 10 transplantes antes de pedir autorização para operar pacientes com melhor prognóstico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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