O traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, de 44 anos, chega neste sábado em Campo Grande, por volta das 16h. Ele vai ficar em uma das celas do Presídio Federal enquanto aguarda a decisão sobre a sua extradição. O avião que traz Abadia irá pousar na pista da Base Aérea da Capital. Ele está em uma cela da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
O pedido de transferência foi feito à Justiça pela Polícia Federal de São Paulo. Os motivos alegados foram questões de segurança e que a sede da PF, na Zona Oeste, é apenas um local de passagem e não pode abrigar presos durante muito tempo.
A Justiça de São Paulo formalizou o pedido de transferência ao juiz Odilon de Oliveira, de Campo Grande. Ele passou o pedido ao Ministério Público Federal do estado, que considerou que a transferência preenche todos os requisitos necessários. Com o parecer do MPF em mãos, o juiz autorizou o pedido.
O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) já havia concedido a vaga ao traficante no presídio federal. A Polícia Federal deve dar apoio no transporte do traficante colombiano até Campo Grande.
A Polícia Federal de São Paulo prendeu Abadía, um dos traficantes mais procurados nos Estados Unidos, na terça-feira (7) em uma casa em um condomínio de luxo em Aldeia da Serra, na Grande São Paulo. A fortuna estimada dele é de US$ 1,8 bilhão.
Transferência
A Polícia Federal quer transferir "o mais brevemente possível" o colombiano Juan Carlos Abadía para um presídio de segurança máxima por temer uma tentativa de resgate do criminoso, considerado um dos maiores traficantes do mundo.
A PF reforçou a segurança de sua sede em São Paulo, na Lapa, na Zona Oeste, onde ele está preso. "Foi preciso reforçar a segurança, já que, com um criminoso como esse, não podemos deixar de considerar a hipótese de uma tentativa de resgate", disse o superintendente da PF em São Paulo, Jaber Saad.
De acordo com Saad, mais funcionários foram destacados para atuar como carcereiros na custódia da PF e o número de homens que cuidam da segurança na entrada do prédio da PF, na Zona Oeste de São Paulo, também foi reforçado.
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