O júri que condena Geronilson Souza do Nascimento, de 24 anos, mais conhecido como Lagoa, foi anulado na tarde desta quarta-feira (13) em Campo Grande. ‘Lagoa’ foi o assassino confesso de Belarmino Barbosa de Souza, 58 anos, no dia 24 de novembro de 2018.
De acordo com a filha da vítima, Julyane Gomes, a promotora que cuida o caso havia denunciado o réu por homicídio por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa do ofendido, emprego de meio cruel e ocultação de cadáver e furto. "Mas a investigação que os policias fizeram em Aquidauana, mostrou crime de latrocínio. O novo promotor (do júri), demonstrou que foi latrocínio. Daí o conselho de sentença entendeu que de fato ouve latrocínio e o júri foi cancelado e o réu será julgado por latrocínio”, disse.
Crime
O crime aconteceu na casa da vítima, localizada no Jardim Panamá, região do Santo Amaro, em Campo Grande. Os dois se conheciam, tanto que Belarmino estava dando abrigo a ‘Lagoa’ e custeando suas despesas. Na madrugada, eles tiveram uma discussão e Lagoa acertou Belarmino com um soco no rosto. A vítima ficou desorientada e caiu.
Neste momento, o criminoso aproveitou para desferir oito golpes de martelo na cabeça de Belarmino que não resistiu às agressões. Em seguida, Lagoa amarrou o corpo pelos pés e mãos, embrulhou em um cobertor, colocou no banco traseiro do veículo modelo Gol da vítima e saiu em direção à Aquidauana, ainda no sábado.
Ele roubou R$ 60 reais. Na ponte do grego, jogou as duas toalhas usadas para limpar a casa da vítima e o martelo. Depois, seguiu rumo a um assentamento para visitar o filho na casa da ex-sogra, e continuou o percurso, abandonando o corpo em uma área de vegetação nas imediações do Indaiá 2. Chegando em Aquidauana, o carro deu problema mecânico e ele acabou abandonando-o. Ainda tentou sacar mais dinheiro da vítima, mas não conseguiu. Em seguida, deixou a chave do carro na casa de um amigo, foi na casa de outro amigo e foi para a balada.
Geronilso Souza do Nascimento, o ‘Lagoa’, foi preso pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) em uma chácara no distrito de Piraputanga, em Aquidauana. No inquérito inicial ele responde por latrocínio e ocultação de cadáver.
*Colaborou Samara Souza
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