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Policial

Apenas laudo esclarecerá morte de PMs, diz secretário de Segurança de São Paulo

Grella defendeu a conduta da polícia e disse que 'nenhuma linha de investigação pode ou deve ser descartada'

Foto em site de relacionamento mostra casal de policiais militares e o filho / Reprodução

A morte dos PMs Luiz Marcelo e Andreia Regina Pesseghini só será esclarecida após laudos periciais, afirmou nesta segunda-feira (12) o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella. Em entrevista à Rádio Estadão, Grella disse que as provas colhidas até o momento confirmam a hipótese inicial da polícia de que o filho do casal, de 13 anos, teria assassinado os pais, suas avó e tia-avó e cometido suicídio. No entanto, "nenhuma linha de investigação pode ou deve ser descartada", lembrou o secretário.
Na última segunda-feira (05), a família foi encontrada morta em casa, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Familiares do garoto contestam a versão policial. Para Grella, somente os resultados dos laudos permitirão "conclusões definitivas" sobre o caso.
O secretário defendeu a conduta das investigações e disse que não houve precipitação ou tentativa de responsabilizar o menino Marcelo. Segundo ele, os laudos da perícia devem demorar cerca de 15 a 20 dias.
Pichações
Depois de escreverem a frase ?que a verdade seja dita? no portão da família Pesseghini na semana passada, pichadores invadiram o terreno e picharam as paredes da casa pedindo ?justiça?. Os muros de alguns vizinhos também foram pichados .
Janelas, portas e paredes foram cobertas com as frases, nem todas relacionadas ao caso. Uma oração digitada em papel sulfite sob o título ?pelos que regressaram à espiritualidade? foi colada no portão com fita adesiva.
Aulas
A escola onde Marcelo estudava retomou as aulas nesta segunda-feira, após suspensão das atividades na última terça, dia 6. Até mesmo uma comemoração do dia dos pais, programada para o sábado (10), foi cancelada.
No retorno às aulas, pais e colegas duvidavam da versão da polícia. O assédio da imprensa causou confusão em frente ao colégio Stella Rodrigues . Para evitar que os pais se manifestassem, a diretoria pediu que os alunos entrassem direto para a classe. Três viaturas da polícia foram chamadas para fechar a rua até que todos os alunos estivessem estudando.
De acordo com as investigações, Marcelo teria assassinado a família na madrugada de domingo para segunda. Pela manhã, ele teria assistido normalmente às aulas e, ao voltar para casa, cometido o suicídio. *(Com Agência Estado)

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