O jornalista Aguinaldo Ferreira Gonçalves, 60 anos, se apresentou à polícia na quarta-feira depois que um menino de 2 anos morreu após ser atingido por tiros em Campo Grande (MS), após uma briga de trânsito. O avô da criança também foi baleado na discussão e segue internado no hospital. O acidente ocorreu por volta das 12h e o menino morreu perto das 18 horas (horário local).
Gonçalves, dono do semanário Independente, disse à polícia que foi fechado e ameaçado pelo condutor do carro que transportava a criança, uma camionete L-200. Ele disse, em depoimento, que atirou "quatro ou cinco vezes" na direção do veículo e fugiu.
Segundo a polícia, o jornalista contou que guiava seu Fox, quando foi fechado pela camionete, na esquina da avenida Mato Grosso com a rua Barbosa, principais vias da cidade. A partir daí, disse ele à polícia, o suspeito teria sido ameaçado e, por esta razão, disparado contra a caminhonete.
Seguiam no banco traseiro da L-200, Rogério Mendonça, 2 anos, e sua irmã de 5 anos, que não ficou ferida. Já o banco do passageiro era ocupado pelo pecuarista Paulo Afonso Pedra, 52 anos. O veículo era conduzido por Aldemir Pedra, tio da criança, que também não foi atingido pelos tiros. O avô enfrentou uma cirurgia e seu estado de saúde é bom.
O jornalista Aguinaldo Gonçalves se apresentou à polícia uma hora após a discussão e, até o fim da tarde, ainda prestava depoimento. A assessoria de imprensa da Polícia Civil local informou que o caso é tratado como homicídio doloso (crime cometido com a intenção de matar).
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