O libanês Walid Khaled Abdallah foi condenado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo a um ano de reclusão e 10 dias-multas pelos crimes de falsificação de documento e uso de documento falso.
O libanês, suspeito de integrar um esquema de tráfico internacional de drogas, usava uma carteira de identidade obtida com uma certidão de nascimento fria. Durante uma batida da PF a uma loja na zona leste de São Paulo, Abdallah apresentou documento falso. O documento de identidade atestava que o réu era nascido em Bataiporã, a 310 km de Campo Grande. Só que a "nacionalidade brasileira" de Abdallah despertou a desconfiança dos policiais.
A PF descobriu que ele é também acusado de tráfico de drogas e envio de cocaína para a França. Procurado na França e no seu país natal, Abdallah fugiu para o Brasil e conseguiu uma certidão de nascimento, lavrada por um cartório de Campo Grande.
Na defesa no processo sobre o uso de documento falso, Abdallah chegou a ser absolvido em primeira instância alegando que, por ser de origem libanesa, não tinha conhecimento da língua portuguesa e teria, portanto, sido enganado por uma quadrilha de falsificadores de documentos. Mas o argumento não convenceu os desembargadores do TJ paulista.
Em outubro de 2006, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu a extradição de Abdallah. O pedido foi feito pelas autoridades da França, onde há uma ordem de prisão de 2004, contra o Khaled, expedida pelo juiz de instrução do Tribunal de 1º instância de Paris, que o condenou a 10 anos de prisão.
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