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Ataque fatal

Confirmado: Polícia encontra DNA de Jorginho nas fezes da onça-pintada

Pantaneiro foi atacado e morto na madrugada quando estava em pousada no Pantanal

Onça-pintada que atacou e devorou Jorginho está, atualmente, em São Paulo (Foto: Saul Schramm)

O trabalho da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul continua revelando resultados decisivos do caso do ataque fatal de uma onça-pintada, no dia 21 de abril deste ano, quando devorou o pantaneiro Jorge Ávalos, em pousada da região do Touro Morto, no Pantanal sul-mato-grossense.

A mais recente constatação do trabalho técnico dos policiais, revela DNA de Jorginho, como a vítima era popularmente conhecida, nas fezes da onça-pintada. O animal foi capturado e está sob cuidados do Instituto Ampara Animal, no município de Amparo, há mais de mil quilômetros de Aquidauana, em São Paulo.

WhatsApp Image 2025 07 04 at 16.14.53DNA do pantaneiro Jorge Ávalos, o Jorginho, foi encontrado nas fezes da onça-pintada (Foto: Divulgação)

O laudo confirma que os fragmentos de DNA humano encontrados nas fezes de uma onça-pintada capturada no Pantanal, pertencem a Jorge Ávalos, de 60 anos. O documento foi entregue pela Polícia Científica para a equipe da Polícia Civil, para ser anexado ao inquérito que apura o caso.

O ataque fatal da onça-pintada

O ataque fatal da onça-pintada na pousada, começou a ser identificado quando um guia de pesca da região do Touro Morto, esteve no local a procura de Jorginho para comprar mel. O que encontrou foram sinais de sangue e pegadas de onça.

A Polícia Militar Ambiental foi comunicada e empreendeu diligências de busca e captura do animal. Logrou êxito no dia 24 de abril e a onça-pintada foi levada para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, em Campo Grande, a Capital do estado.

Polícia Militar Ambiental foi acionada e efetuou a captura da onça-pintada no Pantanal (Foto: Divulgação)

Exames identificaram fragmentos de ossos e fios de cabelo humano nas fezes. O material foi submetido à perícia, e o exame comparativo confirmou a identidade da vítima. Além do exame genético, o laudo necroscópico, divulgado em 12 de maio pelo delegado Luís Fernando Mesquita, apontou que Jorge Ávalo sofreu ferimentos perfuro-contundentes na cabeça e na coluna cervical, provocando um choque neurogênico agudo, quadro compatível com ataque de grande felino.

A perícia identificou, também, lesões defensivas nos braços, indicando que ele tentou se proteger. Em São Paulo, a onça foi “batizada” de Irapuã, que significa “agilidade e força” em tupi-guarani, mas seu destino definitivo do felino, continua sob análise das autoridades ambientais.

*Com informações do campograndenews

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