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Policial

Eurico Mariano é condenado a 17 anos de prisão por morte de radialista

Eurico Mariano foi acusado de matar Samuel Román em 2004O ex-prefeito de Coronel Sapucaia, Eurico Mariano, foi condenado a 17 anos e nove meses de prisão pela morte do radialista Samuel Román, executado a tiros no dia 20 de abril de 2004. O julgamento durou aproximadamente 12 horas e o juiz César de Souza Lima determinou que a pena fosse iniciada em regime fechado. Apesar disso, Mariano recorrerá em liberdade.


A sessão começou às 8 horas de ontem, com plenário lotado, no prédio do Tribunal do Júri, anexado ao Fórum de Amambai. Eurico Mariano foi o primeiro a ser ouvido pelo juiz César de Souza Lima e foi interrogado por cerca de 50 minutos. O ex-prefeito negou que tenha sido o mandante da morte de Samuel Román.


A defesa de Mariano argumentou que não havia provas que sustentassem a tese do Ministério Público Estadual (MPE), de que a execução de Román teria sido conseqüência de desavença entre os dois, iniciada por declarações feitas no programa do radialista.


Por 5 votos a 2, os jurados acataram a tese do MPE e consideraram Eurico Mariano culpado pela morte do radialista, resultando em condenação de 17 anos e nove meses de prisão, sentença que levou em conta motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.


O advogado Ricardo Trad, que fez a defesa do ex-prefeito, pediu anulação do julgamento, recurso ainda a ser avaliado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS). Trad alega que uma transcrição de uma gravação feita pela polícia foi anexada ao processo fora do prazo regular.


Apesar da sentença de condenação em regime fechado, Eurico Mariano ganhou o beneficio de aguardar a decisão do recurso em liberdade, sob alegação de ter residência fixa e ter comparecido em todos os trâmites do processo.


O julgamento de Eurico Mariano já foi adiado por duas vezes. A primeira, no dia 12 de abril, foi a pedido da Promotoria, e a segunda, no dia 1º de junho por solicitação do juiz titular da 1ª Vara de Amambai, César de Souza Limão. Na época, o magistrado disse que seria necessária a 'degravação' de uma fita que aponta o ex-prefeito como mandante do crime.


Além de Eurico Mariano, outras dez pessoas foram acusadas de envolvimento no assassinato. Dos acusados, três foram assassinados na fronteira.

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