Cezário foi implicado em crimes como peculato, furto qualificado e lavagem de dinheiro na operação "Cartão Vermelho"
Momento da prisão de Cezário / (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)
Na tarde desta segunda-feira (14), a Assembleia Extraordinária da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) votou pela destituição de Francisco Cezário de Oliveira da presidência da entidade, com 44 votos favoráveis e 21 contrários. A votação considerou diferentes pesos para os votos, com clubes da série A tendo maior influência.
Cezário foi implicado em crimes como peculato, furto qualificado e lavagem de dinheiro na operação "Cartão Vermelho", e, embora atualmente esteja em liberdade provisória, utiliza tornozeleira eletrônica enquanto aguarda julgamento.
Durante a assembleia, foi discutido o histórico de gestão de Cezário, e os associados deliberaram sobre as penalidades a serem aplicadas, com base no estatuto da entidade. A defesa do ex-presidente questionou a legalidade da reunião, alegando que ele não teve a oportunidade de apresentar uma defesa formal no prazo estipulado.
Ao Midiamax, o advogado de Cezário, Júlio César Marques, afirmou que recorrerá à Justiça para anular os atos da assembleia, considerando que o processo não seguiu o devido procedimento administrativo interno da FFMS.
Marques argumentou que a assembleia foi convocada sem uma acusação formal por parte da Federação, baseando-se apenas em acusações externas do Ministério Público e do Gaeco, o que, segundo ele, fere o estatuto da FFMS. A defesa enfatizou que as acusações criminais de Cezário, relacionadas à operação "Cartão Vermelho", são diferentes das que deveriam ser tratadas no âmbito administrativo da entidade, e que o estatuto prevê uma apuração independente por parte da própria Federação.
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