Primeira fase da campanha nacional, com foco na coleta de DNA de familiares por meio da saliva, vai até sexta-feira (30)
Ana Paula Farias fez a coleta de DNA; Ela procura o pai há três anos / Divulgação
O Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, iniciou na segunda-feira, 26, a Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas. A campanha ocorrerá em três etapas e vai usar técnicas de identificação genética e papiloscópicas.
Na primeira fase, até sexta-feira (30), serão coletadas amostras de DNA de familiares de desaparecidos por meio da saliva. É preciso apresentar o boletim de ocorrência do desaparecimento para realizar o procedimento.
“O primeiro aspecto dessa mobilização é o humanitário, porque o encontro de um ente querido faz cessar uma dor. Portanto, é uma questão que diz respeito aos direitos humanos”, ressaltou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, durante cerimônia de lançamento da campanha no Palácio da Justiça, em Brasília.
A iniciativa ocorre em alusão ao Dia Internacional da Pessoa Desaparecida, clebrado no dia 30 de agosto.
O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, apontou a importância da demonstração promovida na cerimônia para afastar um possível temor que as pessoas possam ter de fazer a coleta. “Com um ato tão singelo, aumentamos em vários níveis o percentual de sucesso no encontro das pessoas desaparecidas”, disse. A legislação atual assegura que as amostras fornecidas voluntariamente pelos parentes serão usadas exclusivamente na identificação dos entes sumidos, e não para outro propósito.
Coleta
O evento de abertura contou com a coleta de DNA de Ana Paula Farias Lima, filha de José Gomes Lima, que desapareceu há três anos no Distrito Federal.
Veja a lista dos quase 300 pontos de coleta espalhados pelo Brasil aqui.
*Com informações da Agência Gov.
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