O juiz Julio Roberto Siqueira Cardoso, em substituição na 2ª Vara do Tribunal do Júri, devolveu ontem ao MPE (Ministério Público Estadual) o processo em que 35 pessoas são denunciadas por envolvimento com a Clínica Planejamento Familiar, onde eram praticados abortos.
Ele solicitou o desmembramento do processo para facilitar o trabalho da Justiça, pois são 10 volumes divididos em quatro mil páginas e todas as denuncias foram apresentadas em um único processo.
O magistrado explicou ainda que o Ministério Público deve colocar a denuncia contra a médica Neide Mota Machado em um único processo, já que ela responde pelos crimes de aborto, formação de quadrilha e ameaça.
O juiz pediu que os promotores Paulo Passos e Luciana Amaral separem em um processo as pessoas denunciadas pelo crime de aborto que podem ter suspensão condicional da pena. Em outro, ele pede o processo de favorecimento e formação de quadrilha.
Apesar da decisão, o magistrado acredita que possa estar novamente com o processo no início da próxima semana, não acarretando em prejuízos para o andamento do processo. Na decisão, o juiz justifica ainda que não há prejuízos, porque permanecem os motivos para a prisão preventiva da médica Neide Mota Machado, dona da clínica, única ré que permanece presa.
Estado
O material está disponível no site da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica)
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