A solicitação de liberdade de Cezário foi recusada
Francisco Cezário foi preso durante Operação do Gaeco / Alicce Rodrigues
Na última sexta-feira (24), a Justiça negou o pedido de habeas corpus para Francisco Cezário de Oliveira, presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). O pedido havia sido feito pelo advogado Pablo Gusmão, que representa um dos presos na operação Cartão Vermelho, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 21 deste mês.
Segundo informações obtidas pelo Midiamax, a solicitação de liberdade de Cezário foi recusada, e a análise do pedido de liberdade de outro cliente de Gusmão está prevista para a próxima semana. A defesa propôs medidas cautelares alternativas à prisão, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Além do caso de Cezário, os pedidos de liberdade dos outros detidos na operação também devem ser revisados na próxima semana. Wilson Pedro dos Santos, procurador de justiça desportiva de Mato Grosso, solicitou à justiça desportiva o afastamento de Francisco Cezário de Oliveira da presidência da FFMS e a nomeação de um novo gestor, indicado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
As investigações conduzidas pelo Gaeco indicam que Cezário desviou aproximadamente R$ 6 milhões. O procurador destacou em documento que Cezário foi preso por decisão judicial devido à sua participação em uma organização criminosa que desviava recursos de órgãos estaduais e da própria CBF.
Apesar de estar preso preventivamente, Cezário continua, formalmente, como presidente da FFMS, o que, segundo o procurador, deixa a entidade sem liderança efetiva para conduzir suas atividades administrativas e operacionais. A prisão preventiva mantém a federação sem um presidente ativo, criando um vácuo na gestão da instituição.
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