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MPE denuncia cinco envolvidos no assassinato de menina em Miranda

O MPE (Ministério Público Estadual) apresentou denúncia contra cinco pessoas acusadas de participação na morte de Camila Pereira Florenciano, de nove anos, assassinada em junho do ano passado em Miranda, a 212 quilômetros de Campo Grande, vítima de estupro. Foram denunciados Moisés da Silva Cabral, conhecido como "Cara de Jaca", Elaine Nunes de Carvalho e dois adolescentes, além de Tânia Mara Dias de Moura, que num segundo interrogatório foi inocentada pelos envolvidos, que desmentiram a primeira versão apresentada.


Tânia chegou a ser presa e interrogada, mas teve a liberdade provisória decretada devido às novas informações prestadas pelos integrantes do crime. Mesmo assim, seu nome foi mantido na denúncia do MPE para que seja averiguada a sua participação na morte de Camila. Segundo o delegado, João Reis Belo, titular da Polícia Civil, Moisés e os adolescentes apontaram inicialmente que Tânia teria abordado a criança na rua, ganhando sua confiança e atraindo-a para o matagal.


No entanto essa versão foi mudada no decorrer das investigações e o trio acusou Elaine como a mulher que teria participação no assassinato, chamando Camila para o local do crime. Os cinco envolvidos são acusados de cárcere privado, homicídio triplamente qualificado, estupro e atentado violento ao pudor. De acordo com o delegado, o processo contra os dois adolescentes (sendo que um já completou 18 anos em 2007), está sendo analisado em separado pelo juiz da Vara da Infância e Adolescência de Miranda, Paulo Afonso Oliveira. "A ação já está em vias de decisão e a sentença deve ser apresentada nos próximos dias", afirmou o delegado


Detalhes do crime
Durante depoimento, Moisés e os dois adolescentes confessaram à Polícia todos os detalhes do assassinato. A Polícia apontou que um dos adolescentes foi o "autor intelectual" do crime, pois ele pretendia se vingar do tio da garota que tentou atingi-lo co um disparo de arma de fogo. Ele teria se aproximado da garota e, após ganhar a confiança, convenceu Camila a acompanha-lo até um matagal afastado da área urbana da cidade.


Os três deram uma paulada na nuca da criança, lhe amarraram e depois praticaram o estupro. Os três deixaram Camila amarrada por três dias e depois compraram gasolina e atearam fogo no corpo da criança. Segundo os bandidos, ela estava consciente. Eles fugiram e depois voltaram ao local do crime para certificar-se de que a garota estava morta. Inicialmente a Polícia investigava apenas o desaparecimento de Camila, mas no dia 13 de setembro foi encontrada a ossada da garota junto com alguns objetos pessoas pertencentes a ela.


O caso trouxe muita comoção aos moradores da cidade de Miranda que no dia 13 deste ano chegaram a fazer um protesto pelas ruas da cidade reclamando da morosidade de Justiça em solucionar o crime.

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