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Mulher confessa morte de Priscila Belfort; polícia procura corpo em sítio no Rio

Equipes da Polícia Civil do Rio realizam escavações nesta quarta-feira em um sítio onde pode estar enterrado o corpo de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, desaparecida desde janeiro de 2004. O sítio fica em São Gonçalo (RJ) e foi apontado por Elaine Paiva da Silva, 27, que se apresentou ontem e, segundo a polícia, confessou o crime.


Elaine disse à polícia que decidiu confessar porque foi ameaçada pelos demais colegas de crime. A polícia disse que ainda é cedo para saber se ela diz a verdade e está checando as pistas apresentadas. Elaine acompanha as buscas no sítio, realizadas pela Polícia Civil. Ela afirma que não viu exatamente onde Priscila foi enterrada e, por isso, há diversos pontos de escavação em andamento.


Nenhuma ossada humana foi encontrada até a publicação desta reportagem. O sítio onde o corpo da moça pode estar enterrado está abandonado há muitos anos, segundo moradores da região.


Em entrevista a repórteres, no local, Elaine disse que Priscila foi seqüestrada por ela e mais oito comparsas a mando de um casal desconhecido. Segundo contou, Priscila e "um namorado barra-pesada" teriam uma dívida de R$ 9.000 com o contratante do seqüestro. O resgate que eventualmente seria pago pela família Belfort serviria para repor o dinheiro da dívida.


Com base nas declarações da suposta criminosa, a Polícia Civil prendeu outras três pessoas suspeitas de envolvimento no seqüestro. Trata-se de Ailton da Silva Lopes, conhecido como Tigrão, 42; Silvana de Oliveira, 35; e o filho da Silvana, Hugo de Oliveira Lopes, 18. Na época do crime, Hugo tinha 15 anos, segundo Elaine.


Assassinato
De acordo com Elaine, a garota permaneceu em cativeiro por cerca de três meses. O grupo decidiu matá-la porque ela teria visto o rosto de um deles.


Naquele dia, segundo a depoente, Priscila foi colocada em um carro. No caminho para o local onde os criminosos planejavam matá-la e enterrá-la, no entanto, havia diversas blitze. Com medo de serem pegos, os seqüestradores pararam no sítio abandonado, mataram Priscila a tiros e a enterraram.


Ontem, na 75ª DP (Rio d' Ouro), Elaine disse que ela foi a autora dos quatro disparos. Hoje, no entanto, passou a acusar um homem identificado como Léo.


Desaparecimento
Priscila tinha 29 anos quando desapareceu, no dia 9 de janeiro de 2004. Ela sumiu à tarde, depois de deixar o trabalho, na avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. Familiares afirmam que ela havia sofrido lapsos de memória no passado, mas nunca desaparecido.


Desde o desaparecimento de Priscila, a linha de investigação mais consistente que a Polícia Civil desenvolveu foi a de que ela foi seqüestrada e mantida no morro da Providência (centro do Rio). Em agosto de 2006, o traficante Evanílson Marques da Silva, 37, o Dão, que estava foragido da Justiça desde 1999 e era suspeito de envolvimento no crime, foi preso. Porém, nada referente ao sumiço da moça foi comprovado.

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