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15º feminicídio em MS

Mulher morre após ser queimada viva em fazenda de Corumbá

Ela foi socorrida por helicóptero do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos

Divulgação, Polícia

Eliana Guanes, de 59 anos, foi queimada viva após ser vítima de um ataque brutal na tarde de sexta-feira (6), numa fazenda na região do Pantanal da Nhecolândia, zona rural de Corumbá. Ela foi socorrida, mas morreu no hospital.

Segundo informações do Diário Corumbaense, a mulher, que trabalhava como faxineira na propriedade, teve queimaduras de 2° e 3° graus e teve 90% da superfície corporal atingida após o capataz da fazenda, de 54 anos, jogar gasolina sobre ela e atear fogo.

O crime ocorreu por volta das 15h, em área de difícil acesso, o que exigiu o deslocamento aéreo de equipes do Corpo de Bombeiros.

Eliana foi socorrida em estado grave por uma aeronave do GOA (Grupo de Operações Aéreas), com apoio da Ursa (Unidade de Resgate Avançado), e levada à Santa Casa de Campo Grande, onde faleceu ontem mesmo devido à gravidade das queimaduras.

O capatz foi preso em flagrante horas após o crime. Ele já possui passagens criminais por ameaça, furto e violência doméstica, conforme consta no sistema da polícia.

Um vídeo feito logo após o crime mostra o desespero de testemunhas. Uma mulher que aparece nas imagens afirma que Eliana estava desacordada e aguardando socorro. “Olha a situação que está a mulher e nada de socorro. Ela está desmaiada. Eu estou muito nervosa e com medo de ficar aqui, desse homem solto por aí, fazer alguma arte com a gente”, disse.

Em entrevista ao Diário Corumbaense, o delegado Fillipe Araújo Izidio Pereira, responsável pela investigação, disse que o caso é tratado como feminicídio. "Algumas informações iniciais e áudios que tivemos acesso dão conta de que ele teria proposto um relacionamento à vítima, mas ela disse não. Ele não aceitou e, por esse motivo, ateou fogo nela. Por esse menosprezo ao gênero da mulher, à condição de mulher, o crime se enquadra como feminicídio sim, apesar de não haver relação íntima ou familiar entre eles", explicou o delegado.

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