A Polícia descobriu que o pastor evangélico que agrediu, ameaçou e manteve a esposa em cárcere privado em Campo Grande na quinta-feira (12) teria surtado porque ela fez cirurgias plásticas. Ele transmitiu ao vivo nas redes sociais uma sessão de tortura e foi detido por policiais militares.
Os PMs invadiram a casa onde a mulher foi mantida em cárcere por quase sete horas, e, apesar de tudo documentado nos vídeos, o pastor negou. Uma coletiva foi realizada na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) nesta sexta (13) e conforme a delegada Maira Pacheco disse ao Jornal Midiamax, o pastor estava bastante alterado e descontrolado quando foi preso.
Ele vai responder por agressão, cárcere privado, ameaça e tortura. Além de mantê-la em cárcere, ele cortou os cabelos e as roupas dela com uma tesoura. A mulher tinha hematomas pelo corpo.
A vítima contou às delegadas que o marido tinha crises de ciúmes, que começaram depois que ela fez cirurgias plásticas. O marido teria criado histórias sobre traição e começou a agredí-la. Antes das cirurgias, ele nunca havia demonstrado ser agressivo.
O pastor passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada.
