Após os trâmites legais, vítima foi impedida levar os animais comprados
Delegacia de Camapuã / Divulgação
Um pecuarista, de 57 anos, ficou com um prejuízo de R$ 448 mil após cair em um golpe de estelionato quando fazia negociação de 130 cabeças de gado, no município de Camapuã.
Segundo o Campo Grande News, a vítima procurou a polícia e contou que no início do mês, através de um corretor começou uma negociação para comprar as cabeças de gado com um homem identificado apenas por Agostinho.
Após a negociação, o combinado era o pecuarista ir até a propriedade, local onde seria atendido pelo gerente, que por sua vez, organizaria a entrega e retirada do gado.
Na quinta-feira (23), o corretor e o pecuarista foram até a fazenda onde foram recebidos pelo "gerente". Enquanto faziam inspeção e pesagem do gado, o gerente mandava fotos e mantinha contato frequente com Agostinho.
Ainda segundo a vítima, foi realizado o pagamento de R$ 448 mil pelo gado. O pecuarista estranhou que uma documentação da Iagro informava o nome do gerente como proprietário do gado e arrendatário da propriedade rural.
Neste momento, ele percebeu que o homem que o atendeu na fazenda não seria gerente e sim o real proprietário do gado,mas continuou com o negócio.
Ele foi informado que poderia começar a marcação e trânsito dos gados, pois o "gerente" havia recebido o pagamento. No entanto, os animais não foram levados nesse dia pois os caminhões do pecuarista estavam ocupados. Então, combinou de retirar o gado na manhã desta sexta-feira (24).
Ao fazer contato com o gerente para buscar o gado, o homem disse que não deixaria retirar os animais da fazenda pois não havia recebido pagamento de Agostinho.
O pecuarista relatou que após a negativa, percebeu que o gerente - real dono do gado - havia vendido as cabeças para Agostinho, que por sua vez, revendeu ao pecuarista. No entanto, a vítima pagou a Agostinho, que não repassou ao verdadeiro dono dos animais a quantia.
O "gerente" - afirmou que acreditou ter recebido o dinheiro, por esse motivo autorizou a marcação e o trânsito do gado, mas conferiu suas contas e percebeu que o dinheiro não havia entrado. Não há informações se Agostinho foi ouvido.
O caso foi registrado como estelionato, na delegacia de Camapuã, onde será investigado.
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