Abadía foi transferido para Campo Grande no dia 11 de agostoPela segunda vez neste mês, o traficante colombiano Juan Carlos Ramirez-Abadía foi levado para São Paulo, desta vez, para assistir a audiência de testemunhas de acusação no processo que tramita contra Abadía na 6ªVara da Justiça Federal de São Paulo. A defesa do colombiano também irá protocolar hoje na capital paulista o pedido para que o preso seja transferido do presídio federal de Campo Grande.
Juan Carlos Ramirez-Abadía deixou o presídio federal por volta das 5h30 horas, sob forte escolta de policiais federais e agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e embarcou por volta das 6 horas, em avião da Força Aérea. Hoje ele irá acompanhar o depoimento de quatro testemunhas de acusação, que serão ouvidas pelo juiz Fausto Sanztis.
Segundo o advogado Luiz Gustavo Bataglin, que faz a defesa do colombiano, serão ouvidas como testemunhas de acusação, citadas como sendo pessoas ao esquema de lavagem de dinheiro. Na sexta-feira (19), em Presidente Prudente, será ouvido um policial que particiou da investigação, mas o advogado diz que Abadia não estará presente neste interrogatório.
No dia 4 de outubro, Abadia foi levado para São Paulo para ser interrogado no processo de lavagem de dinheiro e foi ouvido pelo Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) por conta da denúncia de que teria sido extorquido por policiais.
Claustrofobia
Bataglin diz que hoje ainda irá protocolar na Vara Federal de São Paulo um pedido de remoção, para que Juan Carlos Ramirez-Abadía seja transferido do presídio federal de Campo Grande para uma cela da Polícia Federal de São Paulo.
Segundo o advogado, foi elaborado um laudo psiquiátrico emitido por Paulo Bacha, atestando que o colombiano sofre de claustrofobia e não teria condições para permanecer no regime federal de prisão. Além disso, o colombiano ficaria muito tempo isolado, já que não recebe visitas em Campo Grande.
Desde o dia 11 de agosto, Juan Carlos Ramirez-Abadia, considerado o maior traficante em atividade no mundo, está no Presídio Federal de Campo Grande. O colombiano - conhecido como Chupeta, Olmedo, Yamileth ou Yamile - foi preso no dia 7 de agosto na mansão dele, avaliada em R$ 2 milhões, na Aldeia da Serra, em São Paulo, durante a Operação Farrapos. No dia 8 o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia autorizado o decreto de prisão com fins de extradição. Ele é acusado de mandar matar 15 pessoas nos Estados Unidos e outras 300 na Colômbia.
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