Seis mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em MS / (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)
Durante as buscas da Operação Segunda Parcela, deflagrada em Mato Grosso do Sul e outros 13 estados, nesta quinta-feira (10), a Polícia Federal encontrou um escritório que falsificava documentos usados para sacar indevidamente o auxílio emergencial. O local funcionava em Campo Grande.
No local, foram encontrados cartões de crédito, documentos e computadores com rastros da falsificação. Somente em relação ao inquérito no Estado, foram expedidos seis mandados de busca e apreensão, cumpridos na Capital e em Presidente Dutra, no Maranhão, segundo apurado pelo Jornal Midiamax.
Ao todo, a operação cumpre 42 mandados de busca e apreensão, sete de prisão e 13 de sequestro de bens. Os alvos estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul.
A justiça determinou o bloqueio de R$ 650 mil em diversas contas que receberam indevidamente o auxílio, criado para ajudar financeiramente milhões de famílias de baixa renda afetadas pela pandemia do novo coronavírus.
Segundo a PF, a ação é parte de uma estratégia coordenada contra as fraudes entre a própria PF, Ministério Público Federal (MPF), Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Cidadania.
Nessa estratégia, as tentativas de cadastramento irregulares são detectadas pela Polícia Federal, que busca identificar a atuação de organizações criminosas que fraudam o benefício.
Ainda segundo a PF, a estratégia coordenada já detectou, bloqueou e cancelou o cadastramento de mais de 3,82 milhões de pedidos irregulares, evitando um prejuízo de R$ 2,3 bilhões aos cofres públicos.
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