Allan Ferreira Camargo, 19 anos, Christian Camargo da Silva, 18 anos e três adolescentes que no último sábado (07) invadiram um sítio em Santa Rita do Pardo (MS), fizeram refém o caseiro José Bento Coutinho, 61 anos e o proprietário Jacob Valentim Sittolim, 72 anos e roubaram uma caminhonete F-250 e armas, foram localizados e presos pela Polícia Civil.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelo filho do pecuarista, na madrugada de sábado, por volta de 3 horas, três homens encapuzados e armados com um revólver calibre 38, invadiram o sítio Sittolim, amordaçaram o caseiro, sequestraram Jacob e fugiram na caminhonete F-250, cor prata, levando três armas da vítima.
Segundo a polícia algumas horas depois o caseiro conseguiu se libertar e procurou uma fazenda vizinha, onde pediu socorro. Em diligências pela região, policiais civis de Santa Rita do Pardo e Bataguassu, com o apoio da Polícia Militar, localizaram Allan que seria o mentor do roubo.
O acusado friamente confessou o crime e apontou como comparsas três adolescentes, que também foram apreendidos em Santa Rita do Pardo. Ele assumiram a autoria do crime e relataram à polícia que tinham matado o pecuarista e escondido o corpo em um canavial entre a cidade e Bataguassu.
Durante buscas no local os policiais encontram o corpo de Jacob, no local indicado pelos acusados, com vários ferimentos provocados por tiros. Segundo os acusados os disparos foram efetuados com as armas da vítima, sendo que a espingarda foi supostamente jogada em um rio e o revólver e a pistola escondidas na casa de Christian, em Bataguassu.
Christian ainda teria estacionado a caminhonete da vítima no centro da cidade e levado as chaves para casa, com o objetivo de vender o veículo. Os policiais localizaram o revólver calibre 38 que estava escondido no forro da casa do acusado e as chaves do carro, escondida no meio de tijolos. O veículo foi recuperado pela polícia no centro da cidade de Bataguassu.
Christian e Allan foram presos em flagrante e os três adolescentes apreendidos. Todos vão responder por latrocínio, formação de quadrilha, ocultação de cadáver, Christian e Allan também são acusados de corrupção de menores. Os dois foram encaminhados para o Estabelecimento Penal de Bataguassu e os menores para uma das celas da Delegacia de Bataguassu, onde aguardam vaga na UNEI (Unidade Educacional de Internação).