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Combate

PRF já incinerou R$ 228 milhões em cigarros contrabandeados durante 2018

Em seis meses apreensão já se aproxima do total registrado no ano passado

Diariamente apreensões são realizadas nas estradas de Mato Grosso do Sul - Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está prestes a bater uma nova marca no número de apreensões de cigarros contrabandeados neste ano. Isso porque Mato Grosso do Sul já teve 91 milhões de maços de cigarros apreendidos nos seis primeiros meses. O resultado é praticamente a mesma quantidade do montante total registrado no ano passado em todo o país, quando 94 milhões de maços foram incinerados.

Conforme os dados da Receita Federal, os cigarros destruídos no estado representam mais R$ 228,211 milhões, o equivalente a 56,3% do total registrado em 2017, de R$ 404,874 milhões. Os números caminham para mais um recorde histórico.

Somando-se o volume de apreensões entre os anos de 2014 e 2017 a quantidade de maços alcança o patamar de 273 milhões. Isso representa um total de aproximadamente 5,5 bilhões de cigarros apreendidos. Além do Mato Grosso do Sul, Paraná e Mato Grosso também lideram as apreensões.

Segundo o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Edson Vismona, metade do mercado brasileiro está nas mãos do contrabando. "São R$ 9 bilhões de sonegação e R$ 146 bilhões de perdas e movimentos pelos mercados ilícitos. Infelizmente esses números devem ser maiores".

Com penas brandas e uma sociedade que consome 67% de cigarros contrabandeados no Brasil, o sistema ilegal é facilmente gerido por organizações criminosas. Os grupos se interligam e se integram tentando burlar a fiscalização, dominando a fronteira para chegar em todos os cantos do país.

RECORDE

Em junho deste ano, a Polícia Federal fez a maior apreensão da história. Foram 11 milhões de maços, o equivalente a R$ 33 milhões e que até agora não teve a investigação concluída e nenhum chefão do contrabando apresentado.

A apreensão de 11 carretas carregadas do produto não declarado ocorreu na MS-141, em Ivinhema, município distante a 282 quilômetros de Campo Grande. Na época, o superindente da PF, Luciano Flores de Lima, destacou a articulação do grupo.

“Infelizmente a gente não subestima o potencial criminoso dessas quadrilhas e a quantidade que eles são capazes de introduzir ilegalmente no Brasil semanalmente. "Nós só vamos conseguir diminuir ou enfrentar com mais sucesso a partir do momento que a gente conseguir apreender mais bens das quadrilhas envolvidas e prender os verdadeiros responsáveis. Esse é o grande desafio da PF hoje", finalizou.

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