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A defesa do professor de 55 anos, acusado de estuprar a própria afilhada e a irmã dela há pelo menos 10 anos, afirma que ele quer falar em seu primeiro depoimento à investigação. Ele foi preso na noite desta sexta-feira (22) após conclusão de investigação da DAM (Delegacia de Atendimento a Mulher) de Aquidauana.
Conforme informou a delegada titular Joilce Silveira Ramos, o advogado do acusado é de Campo Grande e afirma que ainda não teve acesso a algumas peças do processo, por isso pediu um prazo para que o cliente fosse ouvido.
“Eu poderia ter feito o interrogatório ontem mesmo e o professor permanecer calado, mas ele quer responder as questões, então o advogado pediu esse prazo para ter acesso a todo Inquérito Policial. Ele será ouvido na próxima segunda-feira [25], às 10 horas”, destaca a delegada para O Pantaneiro.
Joilce também informa que já solicitou ao Juiz a transferência dele para o presídio, pois na delegacia não há cela separada para acusados de estupro.
Entenda
O caso veio à tona em dezembro, quando a vítima, hoje com 18 anos, relatou o ocorrido à mãe após se deparar com o abusador em uma reunião familiar. Conforme apurado, a garota mora em Campo Grande. No último dia 7, esteve em Aquidauana juntamente com uma amiga. Por estar de folga do trabalho, a mãe dela decidiu promover um jantar e convidou amigos e familiares.
Um dos convidados era o professor e também padrinho da vítima. Ao vê-lo, a jovem começou a se sentir mal, ficou assustada e se trancou no quarto, onde chorou. A amiga estava com ela e relatou o ocorrido à mãe, que até então não fazia ideia do abuso. Diante dos fatos, no dia seguinte a jovem foi levada de volta para Campo Grande.
A irmã dela, de 15 anos, também relatou ter sido ‘tocada’ várias vezes pelo professor. Ambas as jovens tiveram problemas de depressão e tentativa de suicídio em razão do ocorrido.
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