O homem suspeito de matar os irmãos Francisco Ferreira Oliveira Neto, 15 anos, e Josenildo José Oliveira, 12 anos, no último dia 22, na Serra da Cantareira, confessou o crime. Segundo o delegado Carlos de Toledo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, o caso está resolvido e não há dúvida sobre a responsabilidade de Ademir Oliveira do Rosário, 36 anos. O inquérito, porém, não está encerrado, já que a polícia investiga se houve participação de outra pessoa no crime.
A polícia afirma que Rosário confessou o assassinato dos irmãos e o ataque aos outros três meninos, que conseguiram escapar e ajudaram a polícia a desvendar o crime. "A chance de haver outra pessoa envolvida no caso específico do assassinato dos irmãos é muito remota", afirmou a delegada Cintia Tucunduva. Porém, segundo Toledo, a hipótese ainda não pode ser descartada.
Cintia disse que, em depoimento, Rosário afirmou ter abordado os dois irmãos em uma trilha da Serra da Cantareira e os levado para dentro da mata. Após amarrar os meninos, ele teria levado o mais velho para um local mais afastado. "Rosário disse que estava tendo visões, de leões em volta dele. O menino contestou e ele começa a desferir as facadas. O garoto tombou e ele desferiu mais facadas", disse a delegada.
Depois, ele teria voltado ao local onde estava o outro garoto e dito novamente que havia animais o perseguindo. "O menino também respondeu que não tinha nada, e ele (Rosário) desferiu golpes na região do rosto, no peito e no abdômen. Com o menino já caído, ele consumou a violência sexual", afirmou Cintia.
Conforme a delegada, Rosário estava detido no presídio de Franco da Rocha desde setembro de 2006 e conseguiu a autorização para sair aos fins de semana em 25 de novembro do mesmo ano. De acordo com o delegado Francisco Ielo, que também trabalhou no caso, Rosário foi acusado de atentado violento ao pudor em 1998, mas foi considerado inimputável e cumpria medida de segurança, informou.
O celular apreendido com o acusado tem uma foto de um adulto sentado em uma pedra no meio da mata, supostamente usada como um mirante para ver a aproximação de pessoas ao local, e fotos de dois adolescentes, que ainda não foram identificados. O aparelho foi encaminhado para a perícia.
De acordo com o delegado Carlos de Toledo, a investigação mobilizou seis delegados de polícia e 30 agentes do Departamento de Homicídios.
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