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Policial

Vizinho é suspeito de amordaçar e matar criança de seis anos em Campo Grande

Corpo de Kauã foi encontrado ao lado de uma maça mordida e de inseticida / Midia Max

A Polícia procura um suspeito de amordaçar e matar o menino Kauã de Sena Golube, de seis anos, encontrado morto na tarde de quinta-feira (4), no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. O suspeito seria um ex-vizinho da família e poderia ter cometido o crime por vingança.
Os policiais buscam o possível autor do crime desde a tarde desta sexta-feira (5). A operação teve início após declaração da mãe, Aparecida de Sena Golube, 40 anos, que em depoimento afirmou suspeitar de um dos vizinhos.
Segundo a mãe, o suspeito já teria entrado na residência para realizar furtos, e foi pego em flagrante, o que gerou atrito entre eles. Aparecida disse acreditar em vingança do vizinho, que mudou de residência no fim da noite de ontem, reforçando as suspeitas da polícia.
Kauã foi encontrado na manhã de quinta-feira, com as mãos amarrados e um pano na boca. Ao lado do corpo da vítima estavam uma maçã mordida e um inseticida.
A Polícia Civil ouviu a mãe e a irmã do menino, de 10 anos, no início da tarde de sexta-feira. As autoridades trabalham com duas hipóteses: a da mãe, e outra, não revelada pelos policiais.
A busca pelo suspeito está sendo conduzida pela delegada Regina Rodrigues. A vítima foi levada ainda na quinta-feira para o Imol (Instituto Médico Odontológico) para realização de exames de corpo e delito. A polícia também está fazendo um retrato falado do suspeito.
Situação
Em depoimento, a mãe disse que saiu de casa para trabalhar por volta das 5h, deixando os dois filhos, uma menina de dez anos e a vítima. Por volta das 7h, a irmã levou o garoto para a escola e o buscou às 11h.
À tarde, ele ficou sozinho e a menina foi à escola. Quando a mãe chegou, encontrou o garoto caído e o levou para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário, acompanhado de vizinhos. Ele morreu no local.
Aparecida relatou que não tinha com quem deixar as crianças, já que só tem uma irmão na cidade, e não conseguiu vagas nas creches públicas.
Aparentemente, segundo a polícia, ele não apresentava hematomas no corpo, com exceção de um sinal de violência na boca. Na casa a polícia também apreendeu um recipiente de inseticida, um pote de plástico e uma camiseta amarela que a mãe diz não pertencer aos filhos. ´
A Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e o Adolescente) inicialmente trabalha com as hipóteses de sufocamento, envenenamento e também violência sexual.

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