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Política

A importância sócio-econômica do transporte ferroviário para o MS, vira debate na AL

Nesta segunda-feira (08-10), a partir das 14h, no plenarinho da Assembléia Legislativa, a importância sócio-econômica do transporte ferroviário para o MS é o tema de uma discussão. Participam do encontro representantes do Sindicato dos trabalhadores em empresas ferroviárias de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Ministério Público, Delegacia Regional do Trabalho, FIEMS, DINIT e ALL (Empresa América Latina Logística). O encontro está sendo coordenado pelo deputado estadual Amarildo Cruz (PT), que recebeu um pedido da categoria para debater o assunto. Segundo O coordenar regional do sindicato dos ferroviários, Roberto Mendes Teixeira, a situação dos trabalhadores é insustentável e precisa ser revista. Na oportunidade, o sindicato irá apresentar uma proposta para implementação de política para setor, com intenção de receber o apoio da Assembléia Legislativa.


A pauta da reunião traz temas polêmicos como a restauração de todo modal ferroviário, a situação dos trabalhares e sugere uma nova política para o transporte no país.


De acordo com direção do sindicato desde a privatização, a categoria tem agonizado com demissões, perdas salariais, nas condições de trabalho e na estrutura de toda rede. "O descaso que a ALL (América Latina Logística) tem dado ao sistema ferroviário tem resultado em problemas significativos como a contaminação ambiental, acidentes envolvendo funcionários e a população em geral, congestionamento de trânsito, má ocupação de solo, prejuízos a qualidade de vida de futuras gerações, sucateamento da estrutura viária, entre outros", afirma Roberto Teixeira. O coordenador regional do sindicato em MS, diz que a categoria já perdeu a conta das denúncias protocoladas no Ministério Público e que ferem claramente a legislação trabalhista. "A situação dos terceirizados é a pior, eles não tem direito a nada, são registrados irregularmente, não recebem benefícios básicos e trabalham em condições de altíssimo risco", desabafa. O sindicato contesta também o último contrato assinado entre a REFSA e a MBR. O questionamento seria quanto ao valor do TKU (tonelada quilômetro útil) de minério transportado, cobrado pela empresa. Além destes fatores, eles garantem que empréstimos foram contraídos no exterior em nome da REFSA e CSN, recursos que jamais teriam entrado nos cofres das referidas empresas.


Apesar de ainda lamentar o passado a principal cobrança dos sindicalistas é a democratização da gestão, a participação dos empregados na direção da empresa, a moralização e fim do autoritarismo administrativo.


Resumo
Desde a privatização da Ferronorte, Ferraban e antiga Noroeste do Brasil, em 1996, já foram demitidos só no trecho que liga Bauru a Corumbá mais de 1500 funcionários. Hoje são 398 trabalhadores e pouco mais de 200 terceirizados.


O transporte ferroviário se destaca como um dos mais importantes modais pelas suas características econômicas e estratégicas para o desenvolvimento de qualquer país: Transportam mais, poluem menos , ocupam menor lugar no espaço e registram baixos índices de acidentes.
Além dos nomes oficiais estão sendo convidados para o do debate na AL, nesta segunda, ferroviários ativos, aposentados, pensionistas, demitidos e anistiados.


Local : plenarinho da AL
Data: 08-10 segunda-feira
Horário: 14h contato: Roberto Teixeira 9245-8735 - 3325-0344

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